Com alagoas24horas // Fonte amanda farias - ascom
O município de Branquinha, um dos 19 atingidos pelas enchentes de junho de 2010, recebe nesta quinta-feira, 25, 75 barracas que irão substituir as utilizadas no acampamento provisório da cidade e que foram deterioradas com a ação do tempo. As barracas foram adquiridas através de parceria entre a prefeitura local e a Defesa Civil da cidade de Viçosa.
A reposição das barracas já começa nesta quinta-feira. A prefeita do município, Renata Moraes, conta que as outras 59 moradias provisórias (de um total de 134) foram solicitadas esta semana à Defesa Civil Nacional, uma vez que, há cinco meses, Branquinha vem aguardando o retorno da Defesa Civil Estadual em relação à reposição.
Compromisso
Cerca de 600 pessoas estão instaladas no acampamento provisório de Branquinha. Renata Moraes, juntamente com os prefeitos dos municípios de Murici, São José da Laje e União dos Palmares, esteve reunida com o Ministério Público Federal em Alagoas na manhã desta quarta-feira, 24, para discutir a situação dos acampamentos e a maior celeridade na entrega das casas aos desabrigados.
Na reunião, os prefeitos firmaram o compromisso de continuar trabalhando pela melhoria das condições em que vivem os desabrigados, mas ressaltaram que a responsabilidade da construção e entrega das casas é do Estado e da Caixa Econômica Federal.
Responsabilidades
A prefeita fez questão de reforçar, inclusive, que o município tem o papel de acompanhar, fiscalizar e assistir as famílias que vivem nos acampamentos. “Temos um serviço social que funciona de segunda a sexta-feira no acampamento, para acompanhar as famílias, verificar se as crianças estão indo à escola, temos agentes de saúde, e, aos sábados, contamos com uma psicóloga que fica durante todo o dia à disposição dos moradores”, diz.
Renata explica, ainda, que existe um cronograma mensal de atividades realizadas pelo serviço social do município no acampamento, com oficinas de reciclagem, interação de grupos e cursos de capacitação. “Esse trabalho é desenvolvido no intuito de qualificar o
morador e ajudá-lo em suas necessidades e, com isso, minimizar as dificuldades dessas pessoas que passaram por um trauma tão intenso”, conclui.