com cadaminuto // emanuelle oliveira
No início da noite desta quinta-feira, 14, uma guarnição da Polícia Federal (PF) conseguiu prender o soldado da Polícia Militar (PM) Bruno Salustinao, no bairro do Feitosa, em Maceió.
O militar é acusado de vários crimes em Alagoas e ainda, de fazer parte de uma quadrilha especializada em assaltos e tráfico de drogas. Segundo informações, ele foi detido na residência de uma tia e encaminhado para a Superintendência a PF de Alagoas, no Jaraguá.
Ele é acusado de participar do assassinato do cabo PM Sérgio Carlos Marcolino, morto a tiros em julho de 2009, quando parou a moto que guiava em um semáforo, no cruzamento da Avenida Afrânio Lages com a Rua Joaquim Nabuco, no bairro do Farol em Maceió.
Outro crime que Bruno é suspeito é o que vitimou outro militar. Valdir Pereira de Almeida, 22, foi morto a tiros no dia 3 de julho do ano passado, nas proximidades da Praça do Sinimbu, no Centro de Maceió.
Atentado
Em novembro do ano passado o policia foi ferido em uma emboscada feita por dois homens em uma moto. Mesmo ferido, Bruno reagiu, atirando contra os criminosos. Segundo testemunhas, pelo menos um dos acusados também foi baleado.
cadaminuto // a matéria a seguir é de teresa cristina e gilca cinara
A Operação Trincheira, desencadeada na manhã de hoje (14) pela Polícia Federal, em conjunto com as Polícias Civil e Militar, prendeu membros de uma quadrilha acusada de ter assaltado a agência dos Correios do município de Joaquim Gomes, no dia 05 de janeiro deste ano.
A informação foi repassada à imprensa em entrevista coletiva pelos delegados Márcio Gomes, que comandou a operação, e o Diretor Executivo Regional da PF, Joaão Batista Estanislau.
De acordo com Gomes, no assalto cometido em Joaquim Gomes o bando conseguiu levar cerca de R$ 30 mil. A quadrilha vinha sendo investigada há 30 dias, e nesse intervalo teriam cometeram vários crimes além do roubo nos Correios.
Na manhã de hoje, os polciais cumpriram 12 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva, todos pela 17ª Vara Criminal. As prisões foram efetuadas em Maceió e os mandados de busca e apreensão cumpridos na capital, Aracaju e Pilar.
A operação teve o apoio dos militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic) e do Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre) da Polícia Civil.
Ainda segundo Gomes, o grupo também tem participação em assaltos a postos de combustível e está sendo investigada a autoria de homicídios. Todos os presos hoje já haviam sido detidos anteriormente.
“Para não atrapalhar as investigações, não podemos divulgar muitos detalhes. Apenas que fomos em busca de armas, drogas e carros. Diligências estão em andamento. Amanhã, vai começar a fas de oitivas e, depois de encerrada essa fase iremos solicitar a transferência deles para o sistema prisional”, explicou Gomes, que presidirá o inquérito da Operação Trincheira.