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15/12/2009 00:00:00

Saúde

Saúde

com tudonahora // Fonte assessoria

Depois de registrar no último mês um caso suspeito do mal da vaca louca, ainda não confirmado, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou nesta terça-feira que investiga um caso suspeito de cólera. O paciente foi atendido inicialmente no Hospital Escola Hélvio Auto e transferido no mesmo dia para a Santa Casa de Misericórdia, onde se encontra internado com quadro clínico estável.
 
Segundo a Sesau, o paciente do sexo masculino, de 22 anos, é estudante e reside em Maceió. No último domingo, 13, ele apresentou sintomas como febre, diarréia aquosa (parecida com água de arroz e acima de 20 ocorrências) e desidratação leve.
 
Ele informou que no final de semana esteve no Sítio Lagoa Doce, no município de Marechal Deodoro, e que tinha se alimentado de salsicha e outros alimentos. Técnicos estaduais e municipais de Vigilância Ambiental já visitaram o local e coletaram água para investigação laboratorial. O resultado está previsto para ser entregue em uma semana, a contar desta terça-feira, 15.
 
Ainda no Hospital Hélvio Auto foi colhido material biológico para pesquisa do vibrião colérico, agente causador da doença, e encaminhado para análise no Laboratório Central de Alagoas (Lacen). 
 
De acordo com o Cievs, o paciente não apresenta histórico de contato com caso suspeito ou confirmado de cólera nos últimos dez dias antes do início dos sintomas. Ele também não tem antecedente de procedência de área de circulação do vibrião colérico. O último caso confirmado de cólera em Alagoas foi em 2001.
 
Sintomas
A Cólera é uma doença infecciosa ntestinal aguda causada pela enterotoxina Víbrio cholerae. Pode-se apresentar de forma grave, com diarréia aquosa e profusa, com ou sem vômito, dor abdominal e câimbra, podendo evoluir para desidratação e colapso circulatório com choque hipovolêmico e insuficiência renal se não tratado prontamente.
 
A transmissão ocorre, principalmente, pela ingestão de água contaminada por fezes ou vômitos de doente ou portador. Ocorre ainda pela ingestão de alimentos contaminados por mãos de manipuladores dos produtos, bem como pelas moscas, além do consumo de gelo fabricado com água contaminada. A propagação de pessoa a pessoa, por contato direto, também pode ocorrer.
 
Para prevenir a doença é necessário seguir algumas recomendações, que devem ser aplicadas tanto para a água e alimentos comprados de vendedores de rua, em postos fixos ou ambulantes, como também para os hotéis ou restaurantes.
 
É recomendável beber somente água fervida ou tratada com hipoclorito de sódio; comer alimentos cozidos e ainda quentes; consumir alimentos e bebidas em locais que sigam as normas de higiene e não consumir saladas e verduras cruas sem conhecer a procedência do manuseio.