Da Editoria // Fonte: www.casa-sem-inseto.com.br/pern.htm
Diversas reclamações da comunidade têm chegado à editoria deste noticioso solicitando providencias das autoridades sanitárias com relação à proliferação de mosquitos em toda cidade provenientes de pocilgas, estribarias, de uma granja para produção de aves e ovos no perímetro urbano, falta de saneamento e o famoso “lixão” localizado a menos de quatro quilômetros do centro comercial de União dos Palmares que são, segundo a população, o grande foco da praga.
Na ultima sessão plenária da Câmara de Vereadores, o edil Edvan Correia Santos – o Bobo – que é presidente do Poder Legislativo Municipal apresentou requerimento endereçado a secretaria de saúde no sentido de ser viabilizado em caráter emergencial a presença dos carros conhecidos como “fumacê”, para uma desinfecção na cidade, cuja providência se desconhece o motivo, ainda não foi tomada.
O assunto já ensejou uma TAC assinado entre a Promotoria de Justiça local e a Prefeitura quando o gestor era o Dr. José Pedrosa, no qual for firmado o comprometimento de retirada das pocilgas, criação de bois e cavalos no perímetro urbano, cujos animais somente poderiam ser criados em local especifico, mas até agora nenhuma providencia foi tomada.Vejam a seguir o que são e os perigos que representam os pernilongos e insetos similares:
Os pernilongos são portadores de doenças infecto-contagiosas que todos os anos neste época do ano com a aproximação do verão proporcionam dezenas de doenças dentre estas a dengue, a leishmaniose, e tantas outras nativas do clima tropical.
As larvas de mosquitos são aquáticas, do tipo vermiforme e com coloração variando entre o branco sujo, esverdeado, avermelhado ou mesmo enegrecido. As larvas possuem aparelho bucal mastigador-raspador adaptadas à trituração de alimentos. Possuem sifão respiratório localizado no último segmento abdominal, no qual se abrem os espiráculos.
As pupas são móveis e possuem o aspecto de vírgula. Ficam normalmente paradas junto a superfície da água e se movimentam ativamente quando perturbadas.
A forma adulta, que compreende a fase alada, depende da ingestão de carboidratos para o aumento da atividade metabólica e conseqüente longevidade. Somente as fêmeas são hematófagas, sendo que o repasto sangüíneo está intimamente relacionado ao desenvolvimento dos ovos. Por sua vez, o repasto sangüíneo pode também contribuir para aumentar a longevidade das fêmeas.
O gênero Aedes compreende numerosas espécies. A espécie A. aegypti é a principal transmissora da febre amarela nas cidades, sendo originária da África, provavelmente tendo sido trazida para América logo após o descobrimento.
Aedes albopictus é um mosquito exótico, ocorre normalmente em áreas de clima temperado e tropical na Região Oriental, na Austrália, na Nova Guiné, nas Ilhas Mariane, Havaianas, Bonin e Mauricius, em Madagascar, no Oeste do Irã e Japão. Foi pela primeira vez encontrado no Brasil em maio de 1986 nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Sua distribuição, no Brasil, ainda é associada à presença do homem, utilizando os criadouros propiciados pela atividade humana. Contudo é um mosquito que se espalha com facilidade no ambiente rural, semi-silvestre e silvestre, não dependendo dos locais de grande concentração humana. É comumente encontrado nas áreas onde a população humana é escassa, nas bocas de matas e plantações. A. albopictus é diurno, muito eclético quanto ao hospedeiro, sendo o homem e as aves suas vítimas mais freqüentes; comparece muito ao domicílio humano, mas é muito mais comum no peridomicílio; seus ovos são resistentes à dessecação e sua densidade é diretamente influenciada pelas chuvas. Esta espécie é vetora natural do dengue em áreas rurais, suburbanas e urbanas na Ásia, com comprovada ocorrência como transmissor do vírus. No Brasil, a espécie ainda não foi incriminada como vetor da dengue, mas demonstra alta susceptibilidade e capacidade de veicular a doença em testes de laboratório.
Os espécimes adultos do gênero Culex variam de pequeno a grande porte e tem coloração geral marrom ou enegrecida, possuem hábitos noturnos ou crepusculares, atacam o homem (antropofílicos) e uma enorme variedade de animais, principalmente aves. Seus ovos não são resistentes à dessecação e são depositados em conjuntos em forma de “jangadas” flutuantes, mas há exceções à esta regra.
Os criadouros preferenciais são depósitos artificiais, no solo ou em recipientes, com água estagnada rica em matéria orgânica em decomposição e detritos, de aspecto sujo e mal cheirosa.
Principalmente a espécie C. quinquefasciatus é a vetora primária da filariose bancroftiana (W. bancrofti) no Brasil, além de arboviroses, sendo considerada uma espécie extremamente importante em regiões endêmicas.
O uso de produtos registrados e de comprovada eficiência no controle populacional de mosquitos, junto a recomendações complementares, fornecidas por nossos técnicos, garantem além do controle eficaz, segurança para aplicadores, moradores, hospedes, visitantes, funcionários, alunos, enfim, freqüentadores do imóvel em questão, devido à sua baixa toxicidade ao homem e a animais domésticos de sangue quente. Produtos domissanitários de última geração utilizados por nossa empresa, tais como os com solventes a base de água, os microencapsulados e os larvicidas biológicos, são eficientes, possuem bom efeito residual e são praticamente inodoros, pois não utilizam solventes aromáticos em suas formulações.
Métodos de controle Com produtos domissanitários como os com solventes a base de água, os microencapsulados e os larvicidas biológicos. São eficientes na pulverização e atomização geral. Defensivos domissanitários a serem utilizados no controle e prevenção de pernilongos (Registrados no Ibama e Ministério da Saúde):
* Piretróide microencapsulado de última geração de alto poder residual, inodoro e de baixa toxicidade. ** Inseticidas piretróides de baixa toxicidade e inodoros (não utilizam solventes aromáticos). *** Inseticida biológico para controle de larvas de mosquitos |