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12/09/2009 00:00:00

União dos Palmares

União dos Palmares

antonio aragão //

 

Um “apagão” (corte de energia elétrica) iniciado as 17,58h horas deste sábado (12) que se estendeu por mais de 3 horas (chegou até as 22,43h) causou prejuízos e ensejou em mais esta oportunidade reclamações da comunidade de União dos Palmares a qual é submetida em menos de 30 dias a mesma irregularidade sem que a cessionária do potencial energético no município sequer distribua uma nota explicativa aos seus usuários.

 

O problema nesta ocasião foi originado na rede da Avenida Monsenhor Clóvis Duarte no centro da cidade nas proximidades do escritório regional do DER (Departamento de Estradas de Rodagens) em função da quebra de um cabo condutor de alta voltagem que se tivesse ocorrido durante o dia, teria matado muita gente, pois neste local são realizadas as feiras livre da cidade, convergindo grande numero de pessoas.

 

Fato idêntico foi registrado no dia 06 deste mês quando novamente a fiação da mesma avenida apresentou idênticos problemas, desta feita nas proximidades dos fundos da Matriz de Santa Maria Madalena, deixando a cidade às escuras por mais de duas horas.

 

Quando ocorrem estes cortes de energia, os prejuízos são consideráveis: alimentos perecíveis depositados em geladeiras apodrecem o serviço de captação e distribuição de água através de bombas elétricas do SAAE não funcionam assim como aparelhos eletrodomésticos, e o mais grave, os setores de emergência e atendimento do Hospital Regional São Vicente de Paulo ficam paralisados, cuja irregularidade também atinge o atendimento clinico geral do Hospital Geral de União, dificuldade inclusive os trabalhos de parto. Literalmente, a cidade para.

 

A reportagem deste noticioso esteve no local onde o cabo de alta tensão partiu e pôde verificar o empenho dos eletricistas de plantão, dentre os quais, um que pediu para não ser identificado, mas que deu motivo para a origem dos constantes cortes: há cerca de 14 anos não acontece à substituição dos chamados “cabos aéreos” que transmitem as redes de alta e baixa tensão submetidos ao sol, à chuva além do desgaste natural, e finalmente, a demanda de novos usuários sempre crescente, fatores que deixam o sistema superlotado e aquecido, portanto vulnerável a rompimentos.

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