Municípios

Funcionários da prefeitura de Santa Luiza do Norte estão realizando na manhã desta terça-feira (28) manifestações por toda a cidade em reivindicação ao atraso dos vencimentos salariais. Os servidores estão com mais de três meses de atraso.

Em contato com a reportagem do CADAMINUTO, o vereador por Santa Luiza do Norte, Radjalma Albuquerque Prado (PPS),  informou que existem várias irregularidades no município desde a gestão passada, mas que se agravaram por conta do "tapa-buraco” feito pela atual prefeita Maria de Fátima Barros Lins, sem partido.

Radjalma Albuquerque informou que a folha de pagamento dos funcionários da prefeitura é no valor de R$ 221 mil e que no mês passado o município arrecadou do governo federal uma quantia superior a R$ 500 mil.

“Não justifica o atraso na folha, já que o município está recebendo o repasse das verbas federais. O que deve está ocorrendo na prefeitura deve ser o pagamento de dívidas da gestão passada e os advogados para defender a cassação a atual prefeita”, afirmou.

Segundo o vereador, vários funcionários da prefeitura estão passando fome, por terem apenas essa renda como meio de vida.

Proposta

A proposta apresenta pela a prefeitura de Sana Luzia do Norte será analisada ainda hoje pelos servidores em uma assembelia geral.  A proposta consiste no pagamento do mês de junho no dia 05 de agosto, o parcelamento do mês de julho em três meses, junto com o pagamento do mês corrente.  “Com a proposta o mês de dezembro parece que foi esquecido, mas não vamos deixa assim”, frisou.

Saúde

Na oportunidade o vereador denunciou os problemas enfrentados na área da saúde do município que, segundo ele, encontra-se totalmente defasada. O parlamentar diz que a cidade não conta com médicos oferecidos pelo município, apenas uma equipe de profissionais que integram o Programa da Saúde Família (PSF), do Governo do Estado.

Radjalma explicou que quando um paciente necessita de atendimento de urgência, é logo encaminhado ao Mini Proto Socorro do Tabuleiro do Martins ou da Chã da Jaqueira, em Maceió, que não comporta toda essa demanda.  “O valor que é gasto com a gasolina no transporte dessas pessoas daria suficientemente bem para pagar os plantonistas”, disparou Radjalma.