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07/07/2009 00:00:00

Municipios

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com ojornal-al // waldson costa

Como se já não bastassem os índices alarmantes da violência que vem atingindo o interior do Estado, a exposição dos cadáveres das vítimas de homicídio tem se prolongado com a greve dos peritos do Instituto de Criminalística (IC). No último final de semana foram registrados, em Alagoas, 11 homicídios, dos quais, alguns ocorridos no interior permaneceram até mais de 12 horas expostos antes de serem recolhidos pelo rabecão do Instituto Médico Legal (IML), fato que vem revoltando amigos e familiares das vítimas.


Com apenas uma das três equipes de peritos criminais em atividade, algumas cenas dos crimes não vêm sendo periciadas. Em casos de extrema necessidade, os corpos das vítimas de violência permanecem até 24 horas à espera dos profissionais. Enquanto isso, os corpos não podem ser removidos do local.

Foi essa situação que aconteceu em Matriz do Camaragibe, que registrou, somente neste final de semana, dois homicídios. No primeiro caso, a vítima de faca-peixeira Genivaldo da Silva (33), que foi morto por um desafeto às 6 horas do dia 5, só teve o corpo recolhido mais de 12 horas depois.