com cadaminuto // angelo farias
O caso já é antigo. As dificuldades no transporte de cadáveres no interior de Alagoas é constante. o Instituto Medico Legal de Arapiraca conta com dois rabecões, mas há alguns meses um dos novos veículos, adquiridos pelo governo estadual e estava sendo utilizado no interior, capotou na rodovia estadual AL-220, no Sertão de Alagoas. Até hoje não se sabe o motivo do acidente e foi levado para Maceió e até hoje não retornou para seu devido lugar.
O veiculo antigo, uma caminhonete F-250, já bastante usada no serviço continuou o atendimento à população, mas um veiculo não é suficiente para atender a demanda do Agreste e Sertão do Estado. O maior problema agora são as revisões desses veículos. Segundo informação da direção do IML, toda revisão e até troca de óleo só pode ser feita em Maceió ordens do poder maior.
Devido essa obrigação de ir à capital, desde o último final de semana, o único veículo para remoção dos corpos e cadáveres está em Maceió, e a população, ou melhor, parentes dos mortos, tem que realizar o transporte em carros de funerárias ou veículos locados, um modo não muito correto para se fazer translado de corpos.
Segundo um funcionário do IML, “seria mais fácil e rápido se as revisões e concertos fossem realizados em Arapiraca”. Enquanto isso não acontece, a população espera pelo rabecão.