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05/06/2009 00:00:00

Especiais

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Os trabalhadores da CEAL e da CHESF decidiram em assembleia, paralisar suas atividades por 24 horas, na próxima segunda-feira, em protesto ao retrocesso e a forma desrespeitosa com que a ELETROBRÁS vem conduzindo as discussões do ACT 2009, onde nem mesmo a reposição integral da inflação do período foi oferecida.

Os trabalhadores das Distribuidoras Federais de Energia relatam que enfrentam um desafio ainda maior, por continuarem sendo discriminados na mesa de negociação, uma vez que o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz e o presidente das Distribuidoras Federais de Energia Flávio Decat, se comprometeram com a Intersindical de Distribuição, garantir a mesa única no ACT/2009, entre Geradoras e Distribuidoras. Os trabalhadores das empresas distribuidoras se sentem enganados e revoltados com esse retrocesso e exigem respeito e coerência por parte dos gestores das empresas.

Todos os setores da CEAL estarão paralisados nesta segunda-feira, inclusive o atendimento ao público, sendo mantidos apenas os serviços essenciais. O protesto se iniciará a partir das 08 horas com um café da manhã junino e um forró no prédio sede da empresa na Gruta de Lourdes e no prédio da CHESF em Rio Largo, se estendendo até o final da tarde. Todas as empresas do grupo ELETROBRÁS: Geração e Distribuição estarão paralisando suas atividades em todo o país. A próxima reunião de negociação ocorrerá nos dias 18 e 19 de junho em Brasília e, caso não haja avanços, uma nova paralisação, desta vez de 48 horas, será realizada nos dias 22 e 23 de junho.

Os trabalhadores lutam por um acordo que garanta ganho real, Igualdade de tratamento nas empresas do sistema ELETROBRÁS, manutenção e ampliação das conquistas, empresa pública com gestão democrática, universalização dos serviços, participação nos lucros ou resultados, garantia de emprego e concurso público, dentre as outras reivindicações. Segundo a diretoria do Sindicato, a segunda rodada de negociação do ACT 2009, realizada dia 27 de maio em Brasília foi revoltante, com os prepostos da holding negando a mesa única, mantendo, dessa forma, a discriminação entre Geradoras e Distribuidoras, oferecendo um percentual de 4,42% de reajuste salarial, menor que a inflação do período.

 A Eletrobrás nega 47% da pauta de reivindicações entregue pelos trabalhadores e deixa para análise outros 30%.



com primeiraedição // divulgação