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Acontece hoje, em Coruripe, a assembléia entre os representantes do Grupo JL e os seus credores. Em regime de concordata – denominada, agora, de Recuperação Judicial - a empresa vai apresentar uma proposta para o pagamento de uma dívida que chega a mais de R$ 800 milhões, incluindo bancos e fornecedores de bens e serviços (são, na verdade, três tipos de credores).
O juiz Sóstenes Alex, responsável pela decretação da concordata, em 26 de novembro do ano passado, terá um prazo de mais trinta dias para decidir se acata, ou não, a proposta a ser apresentada pela direção do grupo – após ouvir a posição dos credores. Uma intensa polêmica foi gerada, no ano passado, pela decisão judicial. O motivo principal foi a transferência da sede do Grupo JL para Coruripe – era em União dos Palmares, desde 1951. Quando da decisão, o magistrado explicou que a Recuperação Judicial é uma tentativa de salvar os empregos e a economia da região, afetada com a grave situação financeira da empresa.
Segundo um executivo do Grupo JL, a proposta a ser apresentada prevê o pagamento dos débitos num prazo máximo de dez anos – 44% divididos em 120 meses, e o restante de uma só vez, ao final do período.
A assembléia será realizada em um ginásio de esportes da cidade de Coruripe.