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17/04/2009 00:00:00

Municipios


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com o jornal-al // carolina sanches

No dia em que empreendedores da Mineradora Vale Verde estiveram na sede do Instituto do Meio Ambiente (IMA) apresentando os Planos de Controle Ambiental para viabilizar a instalação da mineradora em Craíbas, famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que ocupam uma área comprada pela empresa, informaram ontem que não vão deixar o local sob a alegação de que a instalação causaria um grande impacto ambiental na região.

Os trabalhadores rurais ocupam, há três anos, uma área de 350 hectares, localizada na Fazenda Urucu, zona rural de Craíbas, considerada improdutiva pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). As terras foram vendidas à empresa Vale Verde no ano passado. Para desocupar a área, a mineradora entrou com uma ação de reintegração de posse na Justiça Federal.

Considerada pelo governo do Estado um dos maiores empreendimentos para impulsionar a economia de Alagoas, a mineradora tem investimento aproximado de R$ 500 milhões e a estimativa é de que cerca de 1.200 empregos sejam gerados já na fase de construção da sede. Outros 700 postos de trabalho devem ser mantidos no período de 20 anos, quando serão explorados os minérios de cobre, ferro e ouro. Os estudos geográficos da Vale Verde detectaram uma reserva de 150 milhões de toneladas de minério.



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