Polícia

A delegada Maria Aparecida, juntamente com sua equipe de trabalho, está intensificando diligências no sentido de localizar e prender a mulher Maria Solange de Lima, que no dia 22 de março assassinou a golpes de faca o marido João Batista Clementino dos Santos, no interior da residência, nº96, localizada a rua Riachuelo, próximo a praça Pingo dàgua, no Trapiche da Barra.

A delegada informou para a reportagem que Maria Solange já havia assassinado o primeiro marido, cujo nome não foi revelado por Maria Aparecida. "Olhando alguns inquéritos cheguei a conclusão de que a Solange havia matado o primeiro marido, também a facadas. Estamos divulgando a foto dela para que possamos conseguir prendê-la. Ela é fria e calculista. Prestou depoimento aqui na delegacia e depois desapareceu. Ela tem outro crime para responder e vamos efetuar a prisão da Solange, que é conhecida no sub mundo do crime como Tó", disse a delegada.

Crime premeditado

A delegada Maria Aparecida, do 2º distrito, informou que neste segundo homicídio Solange havia discutido com o marido há duas semanas antes do crime. "Então ele alugou um barraco e saiu da casa dela. Antes ela forçou o pedreiro João Batista, que era seu segundo marido, a registrar uma criança filha dela, com o objetivo de ficar com a pensão da criança. Depois tramou a morte do marido.No dia do crime, ela que tem quatro barracos de aluguel na favela, foi até o barraco do marido com quem estava separada e o convenceu a retornar a convivência. Horas antes do assassinato ela colocou a arma na cesta da bicicleta e chegando em casa iniciou a briga com o marido. Pegou a criança de um ano e botou nos braços do pedreiro que com as mãos ocupadas não pode se defender dos primeiros golpes que foram aplicados pelas costas. Depois de matar o marido, ele empreendeu fuga. Fugiu do flagrante e acompanhada de um advogado prestou depoimento nesta delegacia e desapareceu, só que descobrimos que ela responde por outro homicídio de haver assassinado o primeiro marido e agora estamos em sua captura", relatou a delegada.

com alagoasemtemporeal // cícero santana