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14/03/2009 00:00:00

Especiais


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A Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal) manisfestou apoio às ações do promotor de Palmeira dos Índios, Rogério Paranhos, que é acusado de ter constrangido 27 agentes de saúde de Estrela de Alagoas. A denúncia foi publicada na última quinta-feira, pelo Tudo na Hora, que tornou público o relato de mulheres acusadas de terem praticado suposto crime eleitoral, o qual não teria sido comprovado.

Em nota, a instituição evidenciou que as denúncias feitas pelas agentes de saúde contra Paranhos são “constrangedoras”, já que ele teria, apenas, cumprido sua prerrogativa e atuado corretamente. A nota da Ampal afirma não tolerar “qualquer tipo de constrangimento aos membros do Ministério Público de Alagoas”, uma vez que, o promotor denunciado teria “desempenhando dignamente seu papel como fiscal da lei, com o intuito de coibir crimes eleitorais na cidade [de Estrela de Alagoas], que passará por processo eleitoral no próximo domingo [dia 15]”.

A instituição ainda ressalta o trabalho desenvolvido pelo promotor de Justiça, afirmando que ele é “ atuante, íntegro e justo, e que não se furta em fazer as investigações devidas”. Por isso, de acordo com a Ampal, o trabalho do promotor palmeirense seria “preventivo” e estaria sendo “elogiado por todo segmento da sociedade alagoana”, enaltece o texto remetido à redação do Tudo na Hora.

Por fim, a Ampal reafirma a “atuação exemplar de Rogério Paranhos”, além de garantir “apoio irrestrito ao promotor de Justiça e também aos demais integrantes do Ministério Público de Alagoas”. Isso porque, de acordo com a direção da instituição, todos estariam “desempenhando suas funções com respeito e dignidade”, sentencia a associação.

Defesa das agentes

Mas, mesmo diante da Nota de Apoio enviada ao Tudo na Hora, a direção da Ampal não informou, em nenhum momento, se iria abrir um processo de sindicância para apurar se houve excessos durante o procedimento realizado pelo promotor Rogério Paranhos. Isso porque, segundo as denúncias feitas pelas 27 agentes de saúde de Estrela de Alagoas, ele as teria detido sem comprovar a prática de crime eleitoral.

A defesa das denunciantes garante que irá mover ação por danos morais contra o promotor de Palmeira dos Índios, pois, segundo o advogado Adriano Soares, não foram encontradas provas que as incriminassem. “O promotor não encontrou provas que ratificassem a prática de crime eleitoral na residência onde as suspeitas realizaram uma reunião para cobrar o pagamento do Adicional Noturno por parte da Prefeitura de Estrela de Alagoas. Por isso, elas não poderiam passar pelo constrangimento de terem sido detidas e transportadas em um carro da polícia, como se fossem criminosas”, observou o advogado.

com tudonahora - josenildo torres



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