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09/03/2009 00:00:00

Brasil


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A menina Luana Cecli Lichkoviski, de 6,1 quilos e 56 centímetros está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Porto Alegre desde domingo (8). Ela nasceu na tarde de quinta-feira (5). Segundo Alice Botta, médica plantonista responsável pelo acompanhamento da criança, Luana deve sair da UTI em três dias.

De acordo com ela, Luana tem uma alteração no miocárdio, de origem secundária por causa do peso acima do normal para um recém-nascido. "O bebê tem peso de uma criança, em média, de 4 meses. Apesar disso, o estado de saúde é estável", disse a médica.

Luana nasceu no Hospital de Caridade de Alecrim, cidade gaúcha de mesmo nome e que fica na fronteira do Brasil com a Argentina. Ela foi transferida inicialmente para um hospital em Santa Rosa (RS). No domingo (8), ela foi levada para a UTI da Santa Casa de Porto Alegre.

A Secretaria Municipal de Saúde de Alecrim informou que a mãe já recebeu alta médica e está em casa. Ela será levada para Porto Alegre nesta quarta-feira (11), quando deve começar a amamentar a filha. "Por enquanto, a criança é alimentada por sonda", disse a médica Alice Botta. 

A mãe, a agricultora Maria da Cruz da Silva, 40 anos, tem outros cinco filhos. "Todos foram de parto normal. Apenas neste caso, após a ecografia realizada três dias antes do parto é que foi descoberto o tamanho do bebê", disse Jorge Leandro, secretário de Saúde de Alecrim.

Mandioca

O médico que realizou o parto, Paulo Dorneles, disse ao G1 que a alimentação da mãe pode ter relação com o tamanho da criança. "As pessoas comem muito amido, muita batata e mandioca aqui na região. Isso poderia ser um fator para a criança crescer um pouquinho, mas não explicaria esse tamanho todo".

Ele disse ainda que a ecografia indicou 40 semanas de gestação, mas a previsão do parto era para o dia 20 deste mês. "Por isso ela foi transferida para Santa Rosa e depois para Porto Alegre. Era necessária uma avaliação mais detalhada para saber se o bebê tem problema respiratório ou cardíaco"

Outra suspeita para justificar o tamanho da criança seria a diabete gestacional da mãe, mas a hipótese foi descartada, segundo Dorneles. 

com G1



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