Para uma vida saudável, a prática regular de
exercícios físicos, a alimentação equilibrada e mudanças no estilo de vida são
fundamentais. A contar também a importância do abandono do tabagismo, o consumo
de bebidas alcoólicas e o controle de peso, entre outros. Desta forma, é
possível manter os níveis do colesterol distanciado, assim como, o risco da
aterosclerose, que é o acúmulo de gordura nas principais artérias do organismo
que podem, silenciosamente, após um tempo, levar à obstrução de artérias,
causando infarto ou AVC, conhecido também como derrame cerebral.
Pesquisa realizada em 2014 pelo Ministério da Saúde
mostrou que, além do avanço do excesso de peso e da obesidade, os brasileiros
confirmaram possuir diagnóstico médico de colesterol alto. As mulheres
registraram percentual acima da média nacional, de 22,2%, contra 17,6% entre os
homens. Em ambos os sexos, a doença se torna mais comum com o avanço da idade e
entre as pessoas de menor escolaridade. Entre os que têm mais de 55 anos o
índice ultrapassa 35%. Além dos dados alarmantes, o colesterol também se torna
pauta de muitos questionamentos na população, sendo uma das principais dúvidas
a diferença entre a existência de um colesterol “bom” e um “ruim”.
De acordo com o gerente médico da unidade MIP Aché,
Dr. Carlos Eduardo Travassos, o colesterol em si, não é ruim. Ele tem inclusive
funções importantes, como a participação na formação de alguns hormônios e na
composição das membranas celulares. “O que chamamos de colesterol bom e
colesterol ruim são, na verdade lipoproteínas, que se constituem em moléculas que
transportam as gorduras no sangue, e que contém quantidades variáveis de
colesterol. O LDL é a lipoproteína de baixa densidade e corresponde ao que
chamamos de colesterol ruim, porque é essa molécula a responsável pelo acúmulo
das gorduras nos vasos sanguíneos. Por outro lado, o HDL é uma lipoproteína de
alta densidade, e é conhecido como colesterol bom, pois atua retirando a
gordura dos vasos. Por isso que, na prática, buscamos ter um LDL (colesterol
ruim) baixo e um HDL (colesterol bom) elevado”, esclarece o médico.
Neste sentido, como manter seus níveis controlados,
uma vez que, um indivíduo com o colesterol elevado, nem sempre apresenta
sintomas? “É indispensável não descuidar da saúde, realizar exames preventivos
regularmente, cultivar um estilo de vida saudável, manter a alimentação
equilibrada e buscar alternativas de prevenção, como a suplementação à base de
fitoesteróis, que têm como efeito benéfico a redução dos níveis de colesterol”,
alerta Dr. Travassos.
O fitoesterol é um grupo de substâncias que podem
ser encontradas em plantas e vegetais, e que não são produzidas pelo organismo.
Suas principais fontes são óleos, nozes, castanhas, cereais, sementes, grãos,
frutas e legumes. Na forma de suplementos, como o Collestra, por exemplo, devem
ser associados a uma dieta com baixo teor de gordura. Segundo estatísticas, os
efeitos benéficos da suplementação de fitoesteróis começam a ser notados a
partir da terceira semana de uso do alimento, reduzindo de 8% a 15% o LDL. “O
consumo diário de 1,3 a 2,0g de fitoesteróis por dia é o ideal. Em uma dieta
comum, são ingeridos aproximadamente 100 a 400 mg de fitoesteróis, ou seja,
está bem longe das recomendações diárias”, ressalta Dr. Travassos.
DICAS DE ALIMENTOS QUE COMBATEM O
COLESTEROL “RUIM”
A seguir, confira alguns alimentos que não
podem faltar no cardápio de quem deseja manter a saúde em dia:
• Nozes, castanhas e amêndoas: possuem grandes
quantidades de ômega 3 e ômega 6, que tem ação anti-inflamatória e aumentam o
nível do colesterol “bom”;
• Aveia: fonte de betaglucana, uma fibra capaz de
retardar a absorção de carboidratos e gorduras no organismo;
• Sementes de girassol: fonte de selênio e vitamina
E, além de outras substâncias antioxidantes. Possui ômega 3, que estimula a
produção do HDL;
• Abacate: rico em beta-sisterol (fitoesterol) e
glutationa. Ajuda a regular os níveis de colesterol, diminuindo o LDL.Com
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