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A proposta de identidade de gênero tem sido
debatida em diversas câmaras municipais do país e para impedir que esse projeto
seja aprovado grupos religiosos estão se manifestando e forçando seus
representantes a não aceitarem o termo.
Em
alguns estados a pressão de católicos e evangélicos surtiu efeito e o termo
desapareceu dos documentos que determinavam as propostas
educacionais que seriam adotadas nas escolas municipais.
Ao
substituir a palavra sexo por gênero, a proposta educacional – já retirada no Plano Nacional de
Educação – difunde que as crianças podem escolher sua identidade de gênero, sem
considerar o sexo biológico. Em linhas gerais a definição de homem ou mulher
seria escolhida pela própria criança, não mais pelo sexo com que ela nasceu.
A
Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se manifestou contra esse tipo
de ensinamento através de uma nota, destacando que a adoção do termo gênero não
é uma forma de combater a discriminação de homossexuais, “mas sim desconstruir
a família” ao fomentar “o estivo de vida que incentiva todas as formas de
experimentação sexual desde a mais tenra idade”.
O
arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, se pronunciou sobre o tema dizendo
que “os legisladores [devem evitar] a ingerência do Estado no direito e dever dos pais e das famílias de
escolherem o tipo de educação dos filhos”. Em nota, o arcebispo afirma que a
ideologia de gênero é uma distorção antropológica e terá consequências graves.