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Após toda repercussão sobre a
intervenção artística de Viviany Beleboni, os religiosos parecem que não vão
"deixar barato", a representação de uma transexual crucificada na 19ª
Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais),
em São Paulo.
Segundo o colunista Leandro Mazzini, do
site UOL, o deputado federal João Campos (PSDB-GO), que faz parte da base
evangélica da Câmara, já entrou com representação no Ministério Público para
que se investigue o "sarcasmo" de participantes da Parada Gay contra
a Igreja – e em especial contra o transexual que posou de Cristo crucificado
durante o evento.
Ainda segundo o colunista, o deputado
distrital do DF Rodrigo Delmasso, líder do PTN e pastor da Igreja Sara Nossa
Terra, também decidiu protocolar pedido de investigação no MP paulista.
O senador Magno Malta também entrou com
uma representação criminal na Procuradoria Geral da República contra os
organizadores da Parada Gay, alegando que usaram indevidamente de ícones
religiosos, como crucificações e distorções da imagem de Jesus Cristo.
No noite do dia 8, Viviany disse em
entrevista que está sendo ameaçada pelas redes sociais e falou sobre o caso:
"Até um repórter que não é do meio entendeu que representei todas as
mortes e agressões que vêm acontecendo contra a classe LGBT, também por falta
de leis", disse a mulher.
A bancada evangélica alega que não é a
primeira vez que os participantes do evento criticam a Igreja e cristianismo no
evento. Recordaram que em 2011, foram fixados cartazes e banners na Av.
Paulista com imagens de santos católicos musculosos.