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O torcicolo é uma contratura muscular
involuntária na região do pescoço que causa dor local e limitação dos
movimentos da cabeça e do pescoço. Sem causas congênitas, este é um problema
que pode ocorrer em qualquer pessoa. “O tratamento varia de acordo com a causa
e a maneira como o torcicolo se manifesta.”, afirma Regis Severo,
fisioterapeuta da Mercur, que atua na área de Pesquisa e Desenvolvimento da
empresa.
O tipo mais comum de torcicolo é o
repentino/adquirido que é caracterizado por um espasmo muscular súbito
(contratura muscular). Na maioria das vezes, sua causa está associada a
movimentos bruscos, tensão muscular, exposição ao frio, posicionamento
inadequado do pescoço nas atividades diárias ou ao dormir, entre outros. Há
também um tipo de torcicolo chamado congênito, geralmente causado por uma
contratura muscular do pescoço do bebê durante o parto que pode ser tratado com
fisioterapia.
As causas de torcicolos podem estar
associadas a doenças articulares ou musculares, posturas inadequadas ou, ainda,
por tensão emocional e estresse muscular devido à sobrecarga na região do
pescoço. “Vivemos em uma época de muita pressão, precisamos encontrar um
equilíbrio na nossa relação pessoal e profissional, porém isso implica
cuidados. Muitas situações nos deixam preocupados e tensos, que tende a
sobrecarregar algumas regiões do nosso corpo”, comenta o fisioterapeuta. Os
casos mais comuns de torcicolo, aqueles decorrentes de um espasmo muscular
súbito, geralmente evoluem bem com massagens no local, uso de compressas mornas
(termoterapia) e alongamentos.
“A aplicação do calor pode ser
realizada por meio de bolsas térmicas, com o objetivo de relaxar os músculos
tensionados, aliviando a dor e melhorando o movimento. Já os alongamentos podem
ser feitos de forma leve após a aplicação do calor. Embora este tipo de
torcicolo possa ter uma rápida evolução com alívio da dor e melhora dos
movimentos, em alguns casos pode ser necessária a intervenção de um
profissional para melhor avaliação do quadro e tratamento mais direcionado, com
fisioterapia, quiropraxia ou acupuntura, por exemplo”, explica Regis Severo.
De qualquer forma, é sempre muito
importante ficar atento à evolução dos sintomas e, caso a dor persista por mais
dias, é necessário procurar um médico.