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Quando você toma um
remédio, você respeita a dosagem? E na hora de escolher, você prefere o
comprimido, gotas ou xarope? O Bem Estar desta
quinta-feira (4) falou sobre os medicamentos e suas formas. Você sabe a
diferença entre os similares e os genéricos? Para falar sobre o tema,
convidamos a consultora e pediatra Ana Escobar e o farmacêutico Tarcísio Palhano.
Se você tiver três embalagens diferentes, de marcas
diferentes e o mesmo princípio ativo, como você escolhe o seu remédio? Pelo
laboratório, pelo preço... Muita gente opta pelo genérico. “Um medicamento só é
registrado como genérico se passar por todos os testes. Ele tem que ser
idêntico ao outro medicamento e vai funcionar da mesma forma”, explica Amouni
Mourad, assessora técnica do Conselho Regional de Farmácia/SP. O genérico
precisa ser 30% mais barato do que o de referência.
Os similares têm o mesmo princípio ativo, mas com
um nome comercial, uma marca. Uma resolução da Anvisa exige que os fabricantes
de similares façam testes para comprovar que eles são equivalentes aos de
referência – são os similares intercambiáveis. Ou seja, o similar
intercambiável pode ser oferecido pelo farmacêutico como uma opção ao
medicamento de referência prescrito pelo médico.
Os medicamentos genéricos
e similares podem ser considerados “cópias” do medicamento de referência. A
substituição de um de referência por um similar ou genérico, inclusive no meio
do tratamento, não traz prejuízos. Entretanto, é preciso prestar atenção para
não mudar a concentração do remédio para não alterar a dose.
E na hora de tomar o
remédio, qual apresentação você prefere: xarope, comprimido, cápsula,
injetável, gota? As formas variam porque cada remédio é mais bem absorvido se
for aplicado por uma determinada via. Todo o remédio também tem uma dosagem
certa e é importante seguir as indicações. Se optar por xaropes e outras
soluções, use sempre o dosador, colher ou seringa que acompanha o medicamento.
Nada de substituir pela colher caseira para medir o volume.