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sindicato dos urbanitários
Os
trabalhadores/as da Eletrobras e CHESF Alagoas iniciam uma paralisação por
tempo indeterminado a partir desta segunda-feira dia 01 de junho, pelo não
pagamento da Participação nos Lucros e Resultados – PLR/2014, a que tem direito
a categoria. A paralisação ocorrerá nacionalmente, em todas as empresas do
setor elétrico do grupo Eletrobras. Durante a paralisação apenas os serviços
essenciais serão mantidos. Em Maceió, a categoria estará concentrada na porta
da Eletrobras, na Av. Fernandes Lima, Gruta, a partir das 8 horas da manhã. O
Coletivo Nacional dos Eletricitários – CNE continua em Brasília, negociando o
pagamento da PLR.
Após dois dias
(26 e 27/05) de exaustivas reuniões entre o Coletivo Nacional dos
Eletricitários – CNE e a direção da Eletrobras em Brasília, a direção da
Holding, mesmo diante dos argumentos do coletivo nacional dos eletricitários,
preferiu continuar a sustentar uma proposta ainda aquém do que foi paga no ano
de 2014, obrigando a categoria a paralisar suas atividades por tempo
indeterminado. Uma nova rodada de negociação está marcada para esta
terça-feira, em Brasília, dia 02/06, quando os/as trabalhadores/as esperam
garantir um acordo que atenda aos anseios da categoria.
Os/as
trabalhadores/as não vão pagar por uma crise que não foi gerada pela sua ação,
mas por decisões equivocadas dos dirigentes da holding. Os números apontam para
os excelentes resultados operacionais, prova que os/as empregados/as fizeram a
sua parte para o fortalecimento da empresa e agora querem receber aquilo que
lhes é de direito.
O Sistema
elétrico estatal, a despeito da crise hídrica, com as ameaças de apagão
propagadas pela mídia, tem se mostrando robusto, garantindo energia para todos.
É preciso neste momento, reconhecer o esforço de cada trabalhador/a que está no
dia a dia, se dedicando com afinco para superar essas adversidades.
O Governo
precisa se envolver nesta negociação, através do Ministério de Minas e Energia,
Ministério do Planejamento, Secretaria Geral da Presidência e Ministério da
Fazenda, e que tenham principalmente a sensibilidade de compreender que o setor
elétrico estatal é vital para o país, e que precisa valorizar o seu maior ativo,
que são os/as seus/as trabalhadores/as.