éassim //
fátima almeida
Nem tudo foi
afago, elogios e aplausos na visita do governador Renan Filho para instalação
da primeira edição do Governo Presente, no município de Arapiraca, na manhã
desta sexta-feira (29). Antes de iniciar seu discurso e ser interrompido por
manifestações dos servidores da Educação, o governador teve que encarar, logo
de chegada, uma manifestação dos policiais civis, que estão em greve há 8 dias.
O secretário de
Defesa Social, Alfredo Gaspar de Mendonça, bem que tentou amenizar o impacto da
manifestação; pediu para o pessoal do Sindpol não radicalizar; lembrou que
governo e trabalhadores estão à véspera de uma negociação, mas não conseguiu
evitar a abordagem.
Sem saída,
cercado pelos manifestantes, não restou alternativa ao governador, senão
dialogar com os trabalhadores em greve, embora para repetir o que tem sido
a fala principal do Palácio diante do volume de reivindicações que aumenta a
cada dia: “o diálogo está aberto, mas não há recursos para reajuste salarial”.
Essa parte,
parece que o Sindipol já entendeu. E até já tinha sinalizado com a
possibilidade de deixar a negociação salarial para mais adiante.
O que os
policiais não aceitam é que o governo continue implantando as progressões com
atraso, e sem o pagamento do retroativo.
A isto eles
chamam de quebra de acordo.
E não estão
dispostos a aceitar.