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danielle silva
Três homens e um
menor foram presos acusados da chacina ocorrida na madrugada desta
segunda-feira, 25, no Sítio Tapaúna, zona rural do município de Taquarana. O
delegado titular do distrito policial, Eraldo Brasil, informou que iniciou as
investigações pela manhã e agora a tarde conseguiu prenderJorge Gomes da Silva,
de 21 anos, conhecido como “Tomé”, Cícero de Oliveira, de 27 anos, conhecido
como “Chupeta” ou “Tito”, Franciel Marcos Santos de Alcântara, de 19 anos, o
“Marquinhos”, e um menor identificado como C.E.F.S, de 15 anos que foi
apreendido. Eles são acusados de assassinar quatro pessoas a golpes de
arma branca e pedradas, além de atear fogo à residência onde moravam.
Questionado
sobre a motivação do crime, Brasil afirmou que tudo ocorreu a partir de uma
discussão provocada por “bebedeira”. Familiares das vítimas foram ouvidos
durante todo o dia.
De acordo com o
delegado os suspeitos confessaram o crime, que foi realizada de forma cruel. Eraldo
Brasil disse ainda que antes de executar a senhora Maria José, os acusados a
estupraram. As vítimas foram assassinadas com pedras e golpes de facão. Um
dos acusados, Cícero de Oliveira, era sobrinho das vítimas.
O delegado
também pretende ouvir testemunhas do crime, realizar a oitiva com os suspeitos
e uma acareação para definir a participação e cada um.
Eraldo Brasil
ressaltou que, apesar da greve dos policiais civis, conseguiu apoio de
policiais militares e parceiros, para efetuar as prisões. “Ainda estamos em
diligências para conseguiu concluir o inquérito com segurança, mas podemos
dizer que logramos êxito no trabalho, apresentando resultados em menos de 24
horas do ocorrido”, disse.
Entenda o
Caso
A chacina teria
ocorrido durante a madrugada e entre as vítimas está um idoso que seria
proprietário da residência, a quem os vizinhos atribuem bom caráter e descartam
qualquer envolvimento com ilícitos.
Até o momento,
se sabe que uma das vítimas foi assassinada em separado. os corpos foram
encontrados na área externa do sítio, com distâncias média de cinco metros
entre cada corpo.
A família era
composta por Maria José da Silva, 53, mãe, José Joaquim dos Santos, 60, pai,
Genival José dos Santos, conhecido como Val, de 26 anos, morto em separado, e
Dionísio Maurício dos Santos, de 64 anos, que era amigo de longa data da
família.