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De acordo com
informações da imprensa nacional, os senadores Fernando Collor de Mello (PTB) e
Renan Calheiros (PMDB) – presidente do Senado Federal – podem ter o sigilo
fiscal e bancário quebrado por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido foi feito pela Polícia Federal e fazem parte das investigações da
Operação Lava-jato.
Collor e Renan
Calheiros estão na lista dos 50 nomes que tiveram inquérito aberto para
investigação após o pedido feito pela Procuradoria Geral da República, por meio
do procurador Rodrigo Janot. A conhecida “lista de Janot”.
Entre os
políticos alagoanos também aparecem os nomes do senador Benedito de Lira (PP) e
do deputado federal Arthur Lira (PP). Estes não foram alvo do pedido da Polícia
Federal. Todos os políticos alagoanos citados na “lista de Janot” alegam
inocência em relação ao esquema de corrupção que tomou conta da Petrobras.
Quem também foi
alvo do pedido feito pela Polícia Federal foi o deputado Aníbal Gomes (PMDB),
que aparece no mesmo inquérito no qual é citado o senador Renan Calheiros. Além
dele, a PF também quer ter acesso aos dados bancários do ex-deputado João
Pizzolatti.
Os pedidos estão
no STF desde o dia 7 de maio. Eles se encontram no gabinete do ministro Teori
Zavascki e aguardam a decisão deste. A PGR já se manifestou a respeito do
assunto. No dia de ontem, 13, chegaram ao Supremo outros pedidos de diligência
envolvendo os inquéritos que investigam o senador Valdi Raupp (PMDB) e Eduardo
da Fonte (PP).
Vale ressaltar
que Collor é alvo de investigação por conta de uma suposta propina paga
novalor de R$ 3 milhões. Ele rechaça as acusações. Calheiros é apontado
como o “apoio político” para manter Paulo Roberto Costa no cargo de diretor da
Petrobras em troca de ajuda ao PMDB. O peemedebista nega participação no
esquema.