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jonathas maresia e rafael
maynart
O patrulheiro da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) Luís Gonzaga foi sepultado, na tarde desta
segunda-feira (11), sob forte comoção de amigos, parentes e colegas de
trabalho. Apesar de ter tempo para aposentadoria, o patrulheiro fazia questão
de permanecer em serviço. E foi trabalhando que Gonzaga acabou assassinado, no
momento em que isolava área de acidente automobilístico - com dois mortos -
registrado em Canapi, Sertão alagoano. A cerimônia foi realizado no Parque
Santo Parque das Flores, em Maceió.
Os familiares do patrulheiro disseram que,
apesar da triste partida, eles têm certeza que Luís Gonzaga foi para um bom
lugar. Na cerimônia, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal em
Alagoas, Remi Alcântara, afirmou que o patrulheiro era um exemplo para os
demais.
“Toda a família PRF está em luto. Além de um
grande profissional, também perdemos um grande amigo, um companheiro”, ressumiu
Alcântara. A vítima deixou três filho e uma esposa.
As investigações apontam que um homem que chegou
ao local do acidente para observar as vítimas do acidente sacou um revólver e
atirou no patrulheiro, após ser abordado pelo mesmo. Jeová Rodrigues de Lima,
de 65 anos, responsável pelos três disparos, ainda tentou fugir utilizando uma
motocicleta, mas outro policial que estava no local do crime disparou contra
ele, que foi atingido no pé e de raspão nas costas, sendo preso pela Polícia
Rodoviária Federal (PRF).
Ainda segundo informações da PRF, Jeová teria
chegado ao local do acidente, descido da moto e se aproximado dos corpos, sem
se identificar. Segundo testemunhas, o policial foi questioná-lo sobre a
presença do homem na rodovia, quando percebeu que ele estava armado. Eles
entraram em luta corporal e houve troca de tiros, com o agente de segurança
vindo a ser atingido, em trecho da BR-316.
O patrulheiro ainda chegou a ser socorrido, mas
morreu a caminho do hospital.