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thiago gomes
Populares acionaram a Polícia Militar, neste sábado (14),
depois que visualizaram uma carreta carbonizada em uma área de canavial, que
fica a 30 metros das margens da rodovia BR-416, na zona rural do município de
Novo Lino. Quando os policiais do Grupamento de Polícia Militar (GPM) daquela
cidade chegaram ao local perceberam que havia o corpo de um ser humano, dentro
da cabine do veículo, de bruços e totalmente queimado. Ainda não há qualquer
identificação da vítima.
Segundo informações repassadas à Gazetaweb, pelo sargento PM Da Justa, o
local onde a carreta foi deixada pertence à usina Porto Alegre. Ele foi
informado que moradores da região teriam percebido movimentação estranha ainda
durante a madrugada e barulho de tiros.
A Perícia Oficial ainda fará o levantamento, mas os militares verificaram que o
crânio do cadáver apresentava uma perfuração, que pode ter sido por arma de
fogo. A hipótese é que a pessoa foi assassinada com um tiro na cabeça e, em
seguida, teve o corpo carbonizado.
Além dos militares, agentes da Polícia Civil foram deslocados até o canavial e
conversaram, preliminarmente, com a pessoas que vivem na região. Ninguém soube
informar detalhes de como a carreta foi parar ali e nem como o crime aconteceu.
As equipes só estiveram no local no início da manhã, acionadas pelos próprios
moradores. Viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também foram, mas, como
a ocorrência foi afastada da BR, o caso ficou sob a responsabilidade da Polícia
Judiciária.
Numa primeira consulta ao sistema de veículos da polícia,
a carreta de placa BXB 3009 (Aparecida de Goiânia/GO) tinha uma queixa
judicial, que não seria de roubo. No entanto, os militares perceberam que
tratava de um veículo da marca Volvo, mas, no sistema, consta que seria uma
Mercedes Benz. Os policiais retornariam ao local para fazer outra checagem.
Apenas a cabine da carreta foi carbonizada e ficou completamente destruída. No
entanto, os pneus ficaram intactos. Segundo a polícia, os bandidos tiveram a
única intenção de matar a vítima e queimá-la, já que outras partes do veículo
não danificaram.
Funcionários do Instituto Médico Legal (IML) foram acionados ainda durante a
manhã. Até o fim desta tarde, não haviam chegado ao canavial para recolher o
cadáver carbonizado. A hipótese levantada pela guarnição militar é a de que a
vítima seria do sexo feminino, embora nenhuma característica de identificação
esteja evidente.