Cerca de cento e cinqüenta pessoas entre estas a viúva senhora Terezinha Cavalcante, os filhos José Benedito, Paulo Roberto Alves Cavalcante, Kátia Maria Cavalcante Castro e Kilma de Fátima Cavalcante Silva em clima de comoção assistiram na Capela Nossa Senhora de Fátima na Avenida Rotary em Maceió em clima de comoção e saudade, as 19:00 horas da ultima quarta feira dia 18.
Paulo Cavalcante e sua esposa são de tradicional famílias palmarinas e residiram por muito tempo em União dos Palmares onde nasceram, residiram e casaram. Ele, filho do ‘seo’ Biu Cavalcante e dona Terezinha filha de comerciante José de Holanda Cavalcante conhecido como seu ‘Joca’. Do casamento surgiram seis filhos: um de saudosa memória (Valderis), José Benedito (Zito) que foi comerciante aqui em União, Dr. Paulo Roberto Cavalcante advogado militante e atual vereador, Kátia Cavalcante (empresária em Maceió), e Kilma também empresária.
Paulo Cavalcante começou sua vida pela sobrevivência como comerciário do na Padaria do também falecido empresário José Cardoso. Com tendência para o comercio, logo abriu seu próprio negocio, uma modesta mercearia, que foi a falência: motivo: Paulo Cavalcante apaixonado por futebol e fundou o Zumbí Esporte Clube com um punhado de abnegados desportistas. Retornou a ser autônomo pouco tempo depois ao lado do seu pai o ‘seo’ Biu.
Adquiriu um caminhão usado que utilizava para carregar peixe e coco para vender na região inclusive em União dos Palmares. Com este ramo e carregando romeiros em seu caminhão para o Juazeiro do Norte (terra do Padre Cícero de quem foi fervoroso devoto) e muita dignidade e honestidade criou sua prole e manteve seu lar feliz por anos a fio até que o destino resolveu lhe recompensar: foi admitido no Instituto do Açúcar e do Álcool onde começou nova fase da vida agora como auxiliar de serviços gerais.
Com o emprego federal que garantia a sobrevivência de sua família, concluiu o ensino médio e passou a ocupar o cargo de Tesoureiro e finalmente o de Superintendente do Terminal Açucareiro de Alagoas, cargo no qual se aposentou. Durante a trajetória de sua vida, manteve dois sentimentos paralelos: ser fiel torcedor do CSA e do seu inesquecível Zumbi. Falava com muito orgulho de sua vida pautada de altos e baixos, mas mostrava para as gerações futuras seus filhos formados: Zito é pedagogo, Paulo Cavalcante é bacharel em direito, Kátia pedagoga e Kilma assistente social. Vivenciou seus últimos dias residindo na Avenida Rotary na Rua Marinho de Melo lar que dividia com uma chácara no Pilar próximo da Lagoa.
Se foi o homem de bem, amigo, ficou o exemplo de vida e a saudade dos familiares e dos amigos. Toda equipe da TRIBUNA UNIÃO mesmo tardiamente apresenta a família enlutada neste momento difícil os profundos votos de pesar.