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20/02/2015 20:35:49

Ato Litúrgico na Capela Nossa Senhora Aparecida em Maceió marca despedida da família Cavalcante ao patriarca Paulo Cavalcante

Ato Litúrgico na Capela Nossa Senhora Aparecida em Maceió marca despedida da família Cavalcante ao patriarca Paulo Cavalcante
Paulo Cavalcante, filho e netos em momento de descontração

Cerca de cento e cinqüenta pessoas entre estas a viúva senhora Terezinha Cavalcante, os filhos José Benedito, Paulo Roberto Alves Cavalcante, Kátia Maria Cavalcante Castro e Kilma de Fátima Cavalcante Silva em clima de comoção assistiram na Capela Nossa Senhora de Fátima na Avenida Rotary em Maceió em clima de comoção e saudade, as 19:00 horas da ultima quarta feira dia 18.

 

Paulo Cavalcante e sua esposa são de tradicional famílias palmarinas e residiram por muito tempo em União dos Palmares onde nasceram, residiram e casaram. Ele, filho do ‘seo’ Biu Cavalcante e dona Terezinha filha de comerciante José de Holanda Cavalcante conhecido como seu ‘Joca’. Do casamento surgiram seis filhos: um de saudosa memória (Valderis), José Benedito (Zito) que foi comerciante aqui em União, Dr. Paulo Roberto Cavalcante advogado militante e atual vereador, Kátia Cavalcante (empresária em Maceió), e Kilma também empresária.

 

Paulo Cavalcante começou sua vida pela sobrevivência como comerciário do na Padaria do também falecido empresário José Cardoso. Com tendência para o comercio, logo abriu seu próprio negocio, uma modesta mercearia, que foi a falência: motivo: Paulo Cavalcante apaixonado por futebol e fundou o Zumbí Esporte Clube com um punhado de abnegados desportistas. Retornou a ser autônomo pouco tempo depois ao lado do seu pai o ‘seo’ Biu.

 

Adquiriu um caminhão usado que utilizava para carregar peixe e coco para vender na região inclusive em União dos Palmares. Com este ramo e carregando romeiros em seu caminhão para o Juazeiro do Norte (terra do Padre Cícero de quem foi fervoroso devoto) e muita dignidade e honestidade criou sua prole e manteve seu lar feliz por anos a fio até que o destino resolveu lhe recompensar: foi admitido no Instituto do Açúcar e do Álcool onde começou nova fase da vida agora como auxiliar de serviços gerais.

 

Com o emprego federal que garantia a sobrevivência de sua família, concluiu o ensino médio e passou a ocupar o cargo de Tesoureiro e finalmente o de Superintendente do Terminal Açucareiro de Alagoas, cargo no qual se aposentou. Durante a trajetória de sua vida, manteve dois sentimentos paralelos: ser fiel torcedor do CSA e do seu inesquecível Zumbi. Falava com muito orgulho de sua vida pautada de altos e baixos, mas mostrava para as gerações futuras seus filhos formados: Zito é pedagogo, Paulo Cavalcante é bacharel em direito, Kátia pedagoga e Kilma assistente social. Vivenciou seus últimos dias residindo na Avenida Rotary na Rua Marinho de Melo lar que dividia com uma chácara no Pilar próximo da Lagoa.

 

Se foi o homem de bem, amigo, ficou o exemplo de vida e a saudade dos familiares e dos amigos. Toda equipe da TRIBUNA UNIÃO mesmo tardiamente apresenta a família enlutada neste momento difícil os profundos votos de pesar.

 

redação
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