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Os servidores de União dos
Palmares, Zona da Mata de Alagoas, decidiram, nesta terça-feira (13), encerrar
a greve
iniciada na semana passada após uma reunião entre o sindicato,
o secretário de Saúde, Macário Rodrigues, e o procurador geral do Ministério
Público, Sérgio Jucá. As unidades de saúde, que estavam fechadas porque os
funcionários não haviam recebido os salários e o décimo terceiro, voltaram a
funcionar normalmente na manhã de desta terça.
Na reunião da última
segunda-feira (12), o procurador Sérgio Jucá disse que irá marcar uma renião
com o prefeito de União, Beto Baía (PSD) na tentativa de resolver o problema.
De acordo com o presidente do sindicato, Olivaldo Dias, a categoria vai esperar
um posicionamento desta nova reunião para saber quando os salários serão pagos.
Os funcionários denunciavam a
falta de medicamentos na rede pública, desvios de verbas municipais e atraso no
pagamento dos salários. Na última sexta-feira (9), servidores da prefeitura de União dos
Palmares, região da Zona da Mata de Alagoas, realizaram um
protesto em frente à sede do Ministério Público Federal (MPF), localizado na
Avenida Juca Sampaio, no Barro Duro, em Maceió. Eles dizem que ainda não
receberam os salários de dezembro e que o gestor informou que não havia
condições de pagar o mês de janeiro.
Na última semana, o prefeito
Beto Baía disse à reportagem do G1
que o protesto se tratava de um ato político e que está
trabalhando para honrar com todos os compromissos.
"Não pagamos os salários
porque não recebemos a verba do governo federal relativa aos programas da saúde
e nem tem previsão para enviar esse dinheiro. Sobre o 13º salário, nós pagamos
a todos, com exceção de alguns que, de fato, houve erro, mas já estamos fazendo
uma avaliação na Procuradoria do Município para ver isso e o que for devido,
será pago, mas isso representa só 5% dos nossos funcionários", esclarece.
Além dos funcionários da
Saúde que estão sem receber, há denúncias da deficiência na educação do
município. "O Município está sem saúde e sem educação. O ano letivo se
encerrou com 145 dias de aula, quando são necessários 200 dias. Além disso, na
Educação, tem contratos que estão sem receber desde setembro", informou o
vereador por União Paulo César (PMN).