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União dos Palmares
13/01/2015 17:10:23

Servidores de União dos Palmares encerram greve e postos de saúde voltam a funcionar

Servidores de União dos Palmares encerram greve e postos de saúde voltam a funcionar
Tita Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais

g1-al //

tv gazeta

Os servidores de União dos Palmares, Zona da Mata de Alagoas, decidiram, nesta terça-feira (13), encerrar a greve iniciada na semana passada após uma reunião entre o sindicato,  o secretário de Saúde, Macário Rodrigues, e o procurador geral do Ministério Público, Sérgio Jucá. As unidades de saúde, que estavam fechadas porque os funcionários não haviam recebido os salários e o décimo terceiro, voltaram a funcionar normalmente na manhã de desta terça.

Na reunião da última segunda-feira (12), o procurador Sérgio Jucá disse que irá marcar uma renião com o prefeito de União, Beto Baía (PSD) na tentativa de resolver o problema. De acordo com o presidente do sindicato, Olivaldo Dias, a categoria vai esperar um posicionamento desta nova reunião para saber quando os salários serão pagos.

Os funcionários denunciavam a falta de medicamentos na rede pública, desvios de verbas municipais e atraso no pagamento dos salários. Na última sexta-feira (9), servidores da prefeitura de União dos Palmares, região da Zona da Mata de Alagoas, realizaram um protesto em frente à sede do Ministério Público Federal (MPF), localizado na Avenida Juca Sampaio, no Barro Duro, em Maceió. Eles dizem que ainda não receberam os salários de dezembro e que o gestor informou que não havia condições de pagar o mês de janeiro.

Na última semana, o prefeito Beto Baía disse à reportagem do G1 que o protesto se tratava de um ato político e que está trabalhando para honrar com todos os compromissos.

"Não pagamos os salários porque não recebemos a verba do governo federal relativa aos programas da saúde e nem tem previsão para enviar esse dinheiro. Sobre o 13º salário, nós pagamos a todos, com exceção de alguns que, de fato, houve erro, mas já estamos fazendo uma avaliação na Procuradoria do Município para ver isso e o que for devido, será pago, mas isso representa só 5% dos nossos funcionários", esclarece.

Além dos funcionários da Saúde que estão sem receber, há denúncias da deficiência na educação do município. "O Município está sem saúde e sem educação. O ano letivo se encerrou com 145 dias de aula, quando são necessários 200 dias. Além disso, na Educação, tem contratos que estão sem receber desde setembro", informou o vereador por União Paulo César (PMN).