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O Banco de Leite da
Maternidade Escola Santa Mônica, localizada no bairro do Poço, em Maceió, única
unidade de saúde estadual para atender a gestantes de alto risco, está com
pouco mais de um litro de leite materno armazenado no estoque para atender os
recém-nascidos. O estoque mínimo aceitável é de 10 litros.
Segundo a direção da
maternidade, desde que o prédio fechou para reforma, que foram inciadas em
fevereiro deste ano, o número de doações despencou. Normalmente, o estoque fica
em torno de 30% da quantidade necessaria, mas atualmente a realidade é bem
diferente, já que um litro é só o que um recém-nascido consome diariamente.
“Se a gestante tiver
dificuldade de tirar o leite, ela pode vir até a unidade, onde vai poder contar
com a ajuda da equipe técnica. Além disso, disponibilizamos um motoqueiro só
para ir buscar o leite onde a doadora estiver”, disse a ginecologista da
maternidade Waleska Araújo.
Ainda segundo a maternidade,
um outro problema é a falta de potes para armazenamento. São necessários 100
recipientes por dia. Uma turma de alunos de uma escola particular da capital se
sensibilizou com a necessidade e decidiu fazer uma gincana e conseguiram
arrecadar 76 recipientes.
A aluna Laís Borges comemorou
o resultado. “A gente ligou para todo mundo e também juntou dinheiro para
comprar. Veio bastante pote que vai ajudar várias famílias que precisam”,
contou.
Quem quiser se informar ou
fazer a doação, deve ligar para o Banco de Leite por meio do número 3315-4434.
Reformas
O prazo de entrega das obras na Santa Mônica, foi adiado por duas vezes.
Segundo a diretora-médica da unidade hospitalar, Rita Lessa, a reforma, que
tinha data para conclusão prevista inicialmente para o mês de agosto, só deve
terminar em dezembro deste ano. Esse prazo já havia sido adiado
antes, para setembro.