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Para
protestar contra a diminuição do repasse do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM), algumas, algumas prefeituras alagoanas paralisam suas
atividades nesta quarta-feira (15). O alegado é que a queda no orçamento tem
dificultado os trabalhos e impedido que os gestores arquem com todas as
despesas.
Na próxima
segunda-feira, todas as cidades aderem ao movimento e somente os serviços
essenciais vão funcionar. Diante da crise, pode haver corte de despesas e de
cargos comissionados no âmbito municipal.
O
objetivo da mobilização é expor as dificuldades financeiras enfrentadas pelos
prefeitos. Para se ter uma ideia, a previsão do valor a ser recebido em outubro
é 8% menor que o repassado no mês de setembro, que já teve uma redução de 13%
em relação a agosto.
Em
assembleia a ser realizada também na segunda, os prefeitos vão elaborar um
documento geral com medidas de contenção a serem adotadas por todos, entre elas
corte de despesas correntes, cargos comissionados, entre outras. Os gestores
alegam que os recursos recebidos atualmente são insuficientes diante da grande
carga de responsabilidades que os prefeitos têm. Segundo eles, é uma conta que
não fecha.
De acordo com a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), a parada é uma forma
de alertar a população para o que está acontecendo nas cidades, que enfrentam a
pior crise financeira dos últimos anos. Os prefeitos não estão conseguindo
honrar em dia os pagamentos dos fornecedores, estão cortando investimentos e
pagando a folha a duras penas.
A
reportagem do Correio de Alagoas tentou contato esta manhã com a AMA a
fim de informar quais prefeituras não estarão em funcionamento nesta quarta,
mas até o momento o contato não foi estabelecido.