O adolescente Lucas Henrique da Silva de 17 anos de idade residente na Rua Minervino José dos Prazeres na periferia de União dos Palmares foi assassinado com três tiros de pistola (um no peito e dois na cabeça) por volta das 23:25 de ontem (14) quando ingeria aguardente em companhia de seu tio o comerciante ambulante identificado como ‘Raposa’ na porta da residência deste (casa numero 332) a poucos metros de onde o rapaz morava.
Segundo as primeiras informações colhidas com o tio e principal testemunha do crime, os autores do assassinato teriam sido dois rapazes que ocupavam uma motocicleta Honda de cor preta cuja placa não foi anotada. ‘Após atirar contra meu sobrinho, os dois saíram atirando para cima e gritando uns ‘gritos de guerra’ afirmou o homem que vende macaxeira em um carro de mão pela ruas da cidade. O crime ocorreu defronte a capela onde os católicos oram para a padroeira da rua identificada como ‘Capela de Nossa Senhora Aparecida’ cujo templo na hora do assassinato estava fechada.
A mãe do rapaz que não se conformava com a morte do filho lamentava a situação e pediu clemência a Deus: ‘tem oito meses que mataram meu outro filho em Rio Largo, e agora outro menino foi embora da mesma forma’ disse a domestica identificada como Maria Marleide da Conceição que parecia não acreditar no que via e chorava copiosamente.
Policiais do PELOPES e uma guarnição da RP efetuaram uma varredura na área, mas nenhum vestígio dos criminosos foi achado. Um militar que estava no local enquanto aguardava a presença do IC e do IML disse a reportagem que dona Maria Marleide havia afirmado que seu filho seria usuário de drogas ‘ele fumava um cigarrinho aqui, outro ali, mas não era viciado’ teria dito a domestica ao militar.
O delegado Isaias Rodrigues afirmou na manhã desta quarta feira que o inquérito já está em andamento na 11ª DRP e que já tem pista dos acusados mas não pode adiantar nomes para não atrapalhar o rumo das investigações. Segundo Dr. Isaias, uma das linhas investigativas se baseia no depoimento da mãe do adolescente quando confirmou que seu filho utilizava esporadicamente drogas podendo o crime ter sido efetuado a mando de traficantes, por disputa de ponto de venda de narcotráfico ou por acerto de contas.
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