29/09/2025 23:11:52

Joaquim Gomes
14/10/2014 10:19:30

'Mensalinho': vereadores do interior têm prisão prorrogada

'Mensalinho': vereadores do interior têm prisão prorrogada
Prisão dos vereadores chamou atenção da comunidade

correiodealagoas //

 

A prisão dos vereadores de Joaquim Gomes acusados de receber propina no episódio denominado "Mensalinho", foi prorrogada por mais cinco dias com o objetivo de facilitar as investigações. A decisão foi tomada pela 17ª Vara Criminal nesta segunda-feira (13). Os parlamentares estão na Casa de Custódia e a vereadores Tereza Cristina Oliveira está no presídio Santa Luzia.

Os vereadores foram presos na última quarta-feira (8) após uma operação feita pelo Ministério Público Estadual e pela Polícia Civil e Militar. Foram presos Edivan Antônio da Silva, Antônio Gonzaga Filho, Edival Alexandre, Cícero Almeida Lira, Adriano Barros, Antônio Márcio, Antônio Emanoel, Teresa Cristina de Almeida e o secretário Ledsson da Silva.

Entenda o caso

Em operação comandada pela Promotoria de Justiça de Joaquim Gomes, pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) e pelas Polícias Civil e Militar, oito vereadores do município foram presos no dia 08 acusados de receber dinheiro para integrarem a base aliada do prefeito afastado Antônio de Araújo Barros (PSDB), conhecido como "Toinho Batista". Agentes da Polícia Civil, Batalhão de Operações Policias Especiais (Bope) e do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) deram cumprimento aos mandados de prisão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.

A operação se deu durante a sessão plenária da Câmara de Vereadores de Joaquim Gomes e tinha como alvo os parlamentares Edivan Antônio da Silva, Antônio Gonzaga Filho, Edvaldo Alexandre da Silva Leite, Cícero Almeida Lira, Adriano Barros da Silva, Antônio Márcio Jerônimo da Silva, Antônio Emanuel de Albuquerque de Moraes Filho, o Maninho, e Tereza Cristina Oliveira de Almeida. O ex-secretário de Saúde do município, Ledson da Silva, também foi preso por intermediar o pagamento aos vereadores.