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A
prisão dos vereadores de Joaquim Gomes acusados de receber propina no episódio
denominado "Mensalinho", foi prorrogada por mais cinco dias com o
objetivo de facilitar as investigações. A decisão foi tomada pela 17ª Vara
Criminal nesta segunda-feira (13). Os parlamentares estão na Casa de Custódia e
a vereadores Tereza Cristina Oliveira está no presídio Santa Luzia.
Os
vereadores foram presos na última quarta-feira (8) após uma operação feita pelo
Ministério Público Estadual e pela Polícia Civil e Militar. Foram presos Edivan
Antônio da Silva, Antônio Gonzaga Filho, Edival Alexandre, Cícero Almeida Lira,
Adriano Barros, Antônio Márcio, Antônio Emanoel, Teresa Cristina de Almeida e o
secretário Ledsson da Silva.
Entenda
o caso
Em
operação comandada pela Promotoria de Justiça de Joaquim Gomes, pelo Grupo
Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público do
Estado de Alagoas (MPE/AL) e pelas Polícias Civil e Militar, oito vereadores do
município foram presos no dia 08 acusados de receber dinheiro para integrarem a
base aliada do prefeito afastado Antônio de Araújo Barros (PSDB), conhecido
como "Toinho Batista". Agentes da Polícia Civil, Batalhão de
Operações Policias Especiais (Bope) e do Tático Integrado de Grupos de Resgates
Especiais (Tigre) deram cumprimento aos mandados de prisão expedidos pela 17ª
Vara Criminal da Capital.
A
operação se deu durante a sessão plenária da Câmara de Vereadores de Joaquim
Gomes e tinha como alvo os parlamentares Edivan Antônio da Silva, Antônio
Gonzaga Filho, Edvaldo Alexandre da Silva Leite, Cícero Almeida Lira, Adriano
Barros da Silva, Antônio Márcio Jerônimo da Silva, Antônio Emanuel de Albuquerque
de Moraes Filho, o Maninho, e Tereza Cristina Oliveira de Almeida. O
ex-secretário de Saúde do município, Ledson da Silva, também foi preso por
intermediar o pagamento aos vereadores.