Hipertensão: uma doença silenciosa

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Assim como toda e qualquer máquina, o coração precisa de cuidados constantes para se manter funcionando em perfeito estado. Uma alimentação equilibrada, combinada a hábitos saudáveis e uma carga de exercícios frequentes e com acompanhamento específico, ajudam a proteger o nosso motor não só de doenças mais complexas, como o infarto, como também colaboram para prevenir a hipertensão.

O grande mal da pressão alta é que ela torna as artérias mais espessas e estreitas, prejudicando o fluxo sanguíneo. Como a doença é associada a quadros de consumo excessivo de gordura e falta de exercícios físicos, é comum que quem sofra de hipertensão também tenha em suas artérias o acúmulo de placas de gordura, um obstáculo a mais para a passagem do sangue.

Uma das maneiras mais simples e eficazes de evitar a hipertensão é seguir uma dieta balanceada e livre de gorduras prejudiciais ao organismo. A gordura saturada, por exemplo, está presente em carnes gordas e por estar tão ligada a doenças do coração, deve ser consumida com atenção. 

Alimentos ricos em gorduras poliinsaturadas e monoinsaturadas, por sua vez, devem ser privilegiados, por serem tipos de lipídios que auxiliam o colesterol a se manter em níveis seguros. Os produtos Becel são fonte segura desse tipo de lipídio. Outra maneira de ver os níveis de gordura da sua alimentação diminuírem é dar mais espaço a comidas pouco calóricas. Frutas, verduras, legumes e fibras ajudam nesse processo e equilibram sua dieta diária para um balanço ideal entre nutrientes, gorduras e açúcares.

Sofrimento feminino

Os exageros da vida moderna, da alimentação ruim e do fumo, que sempre afligiram os homens, agora estão sendo uma das principais causas de hipertensão entre as mulheres. Aliados à preocupação com o sucesso em casa e no trabalho, esses fatores levaram o sexo feminino ao primeiro lugar no ranking de hipertensão no Brasil, com 27,2% da população de mulheres sofrendo da doença. A mesma pesquisa indicou que 21,2% dos homens brasileiros são hipertensos.

Esmiuçando os dados, chega-se a uma estatística ainda mais preocupante: as mulheres jovens são as mais prejudicadas pelo descuido com a saúde e alimentação e acúmulo de funções. As mulheres entre 18 e 24 anos representam quase o dobro das afetadas pela doença (9,7%), contra 5,1% dos homens da mesma idade.

Os esforços para reverter esse quadro são simples, se seguidos com comprometimento. “Não é necessário mudar radicalmente os hábitos alimentares para ter uma dieta saudável. Pequenos gestos, como substituir a manteiga por cremes vegetais já traz grandes benefícios para a saúde. E não só para a saúde da mulher, mas da família toda”, finaliza Maria Carla.