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revista mente e cerebro
A
portaria do Ministério da Saúde incorporou o Fingolimode na rede pública de saúde
após o relatório favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Novas
Tecnologias (Conitec), segundo informações divulgadas no site da Associação
Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem).
O Fingolimode é
uma nova classe de medicamento que atua no sistema imune, indicado para reduzir
a progressão da doença. Tem preço estimado em mais de R$ 5 mil por mês.
A inclusão do remédio no protocolo, no entanto, não garante o livre acesso. A
Abem esclarece que para ter direito ao programa de alto custo o paciente
interessado deverá apresentar falha terapêutica no uso da Betainterferona, do Glatirâmere, e do Natalizumabe, além de não
ter contraindicação para o uso do Fingolimode.
Segundo a associação, no caso de indicação não prevista pelas
instruções normativas, o interessado poderá tentar o acesso ao medicamento por
via judicial.
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta as habilidades motoras, sensoriais e cognitivas.
Atinge aproximadamente 24 mil pessoas no Brasil, principalmente entre os 18 e
55 anos, segundo estimativas recentes do Ministério da Saúde.
O site da Abem traz informações sobre como
dar entrada no pedido