Por volta das 20:40 deste domingo (27), a
domestica Maria Simone Agostinho da Silva de 41 anos residente no Conjunto
Prefeito José Pedrosa no distrito de Rocha Cavalcanti a 12 quilômetros do
centro de União dos Palmares deu entrada na emergência do Hospital Regional São
Vicente de Paulo apresentando no dedo mínimo da mão esquerda uma picada,
segundo a paciente de um enorme escorpião amarelo, acidente ocorrido quando a
domestica tentou remover um tapete que estava na sala de sua residência.
Coincidentemente três minutos após, o menor
Erivaldo Alonso da Silva de 17 anos de idade residente no Bairro Santa Fé
também chegou a unidade hospitalar pedindo socorro médico pelo fato de também
haver sido picado pelo bicho peçonhento, fato ocorrido na residência de sua
irmã no Loteamento Santa Maria Madalena na periferia da cidade.
Segundo a enciclopédia digital Wikipédia, ‘O Tityus serrulatus,
conhecido popularmente como escorpião-amarelo, é um escorpião
típico do Sudeste e Centro oeste do Brasil, e a
principal espécie que causa acidentes graves, com registro de obitos,
principalmente em crianças. Principais características: possui as pernas e
cauda amarelo-clara, e o tronco escuro. A denominação da especie e devida a
presença de uma serrilha nos 3o e 4o anéis da cauda. Mede ate 7 cm de
comprimento. Sua reprodução e partenogenética, na qual cada mãe tem
aproximadamente dois partos com, em media, 20 filhotes cada, por ano, chegando
a 160 filhotes durante a vida. Devido aos hábitos domiciliares e à
periculosidade da picada é responsável pela maioria dos acidentes escorpiônicos
verificados no Brasil, em região urbana e devido ainda à grande expansão de distribuição
nos últimos 25 anos’.
Segundo a mesma fonte, ‘O veneno de todos
os escorpiões tem efeito neurotóxico, ou seja, age no sistema
nervoso. A picada é extremamente dolorosa, provoca dor intensa no
local afetado e se dispersa por todo o corpo, levando a vítima a um estado de hiperestesia,
fazendo com que o doente fique extremamente sensível ao menor toque em todo o
corpo. A ação neurotrópica da peçonha age sobre o bulbo (medula
oblonga) região importantíssima do encéfalo
que controla os movimentos respiratórios e cardíacos, além dos movimentos
peristálticos, mas sua ação é específica sobre a região do bulbo controladora da
respiração,
o que faz com que a vítima morra por parada respiratória’.
As vitimas foram atendidas pela clinica geral Dra.
Marcela que estava de plantão, medicadas e após um periodo de duas horas em
observação e já livres do incomodo da dor foram liberadas.
redação //
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