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bernardino souto maior
O professor Divaldo Suruagy, 77 anos de idade se encontra no Hospital Sírio-Libanês, onde estará se submetendo ao um check-up para diagnosticar a causa que levou no lançamento da candidatura a governador de Alagoas, do senador Benedito de Lira(PP) até dois desmaios no palanque.
Aos 44 anos depois de ter sido, inclusive presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Suruagy que se encontra filiado ao PPS tenta retornar a política, onde o seu último mandato foi de deputado federal, logou efetivação no mandato após as eleições municipais do ano 2000 com a eleição do Albérico Cordeiro(PTB) que assumiu a prefeitura de Palmeira dos Indios.
Foi o político alagoano que assumiu por três vezes o governo de Alagoas, deixando o seu último mandato em agosto de 1997. Foi eleito em 1995 com a maior votação da história com 81% dos votos.
Ele é filho
de Pedro Marinho Suruagy e Luiza de Oliveira Suruagy, casado com a professora
Luzia Bezerra Suruagy e tem quatro filhas, é natural de São Luiz do Quitunde,-
terra no litoral norte de Alagoas, que já deu três governadores Lamenha Filho,
Silvestre Pericles e Suruagy, nascido em 5 de março de 1937, economista,
formado pela Universidade Federal de Alagoas.
Em
1994, eleito Governador para o seu terceiro mandato , filiado
ao PMDB , depois de ter passado pelos partidos: Arena, PSD e PFL. Seu terceiro
mandato, se estabeleceu dentro de uma crise político-financeira e econômica.
O setor açucareiro com algumas usinas falindo, a Salgema sem produção, o atraso constante no pagamento do servidor público, o Programa de Demissão voluntária – PDV, as múltiplas greves e os escândalos dos precatórios.
Diante do
caos o Governador Suruagy pediu à Assembléia Legislativa uma licença para se
afastar do poder, pelo período de seis meses, o que veio a forçar sua
renúncia ao cargo em 17 de julho de 1997. Eleito suplente de deputado federal
em 1998, logrou efetivação no mandato após as eleições municipais do ano 2000.
Apesar dos transtornos, nos trinta meses que passou no Governo conseguiu:
Construir unidades hospitalares em vinte e um municípios; Concluir as obras
físicas e completar o equipamento do Laboratório Industrial e Farmacêutico de
Alagoas – LIFAL; Entregar trinta e cinco ambulâncias a vários municípios;
Reabrir os hospitais e maternidades que se encontravam fechados; Ampliar o
Programa de Agentes Comunitários de Saúde – PACS; Implantar o Programa de Saúde
Familiar em 57 municípios e implantar o curso de especialização de Médico
da Família, na Escola de Ciências Médicas.
Perfil político
- Ele já foi prefeito de Maceió (1965 a 1970), deputado Estadual (1971 a 1973),
deputado Federal (1979 a 1983 e 2001 a 2002), duas vezes senador da República
(1987 a 1990 e 1990 a 1995) e três vezes governador de Alagoas (1975 a 1978;
1983 a 1986 e 1995 a 1997). No último mandato foi eleito com o melhor
percentual entre os governadores do Brasil, com 81% dos votos, mas sua vida
política sofreu um revés que tiraria Divaldo Suruagy da política, como vilão de
uma época sombria para os alagoanos, principalmente os servidores públicos.
Suruagy, é um homem fino, de bom trato e uma vida dedicada à política, Divaldo
Suruagy surpreendeu a todos quando decidiu, um ano após seu afastamento,
disputar o mandato de deputado federal. Os cientistas políticos e alguns amigos
diziam que era muito cedo para que ele tentasse retomar sua vida pública, mas
Suruagy insistiu e sentiu nas urnas o ‘gosto amargo’ da derrota. Suruagy ficou
como suplente de Albérico Cordeiro, mas assumiu a vaga com a vitória de
Cordeiro à Prefeitura de Palmeira dos Índios.
Após cumprir os dois anos de mandato, Suruagy encerrou o mandato e confirmou
sua ‘aposentadoria’ da vida pública.
Agora, 11 anos depois, Divaldo Suruagy trabalha seu retorno à política. Vai
disputar uma das vagas na Assembleia Legislativa, 44 anos após sua passagem
pela Casa de Tavares Bastos, onde se destacando como líder da bancada e líder
do governo Afrânio Lages. Foi com a postura de líder e interlocutor que o então
presidente da República, Ernesto Geisel, em 1974, o indicou para o “cargo
biônico”, pelo presidente Ernesto Geisel, em 1974, e sua gestão como chefe do
executivo assegurou sua eleição para deputado federal, em 1978.
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