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Alagoas
24/07/2014 15:46:38

Casos graves de dengue aumentam 176% em Alagoas, diz Sesau

Casos graves de dengue aumentam 176% em Alagoas, diz Sesau
Mosquito da Dengue

gazetaweb //

sesau

 

O último boletim epidemiológico sobre a dengue registrou 8.536 casos suspeitos da doença de janeiro até 21 de julho deste ano, em 99 dos 102 municípios alagoanos. Desses, 224 casos são considerados graves, o que representa um aumento de 176,54% se comparado ao mesmo período de 2013, quando houve 81 casos. Até o momento, foram registrados 14 mortes suspeitas da doença.

Conforme o boletim informativo semanal da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o quadro-síntese revela que, no ano passado, 9.287 casos foram contabilizados, indicando uma redução de 8,09%. Analisando as últimas quatro semanas, observa-se que 75 municípios notificaram casos suspeitos, sendo quatro cidades – Coité do Nóia, Rio Largo, São Sebastião e Satuba – em uma situação de alerta para a epidemia por apresentarem taxa de incidência entre 100 e 300 casos por 100 mil habitantes e uma – Penedo – em risco de surto por apresentar a taxa de incidência maior do que 300 casos por 100 mil habitantes.

Desde janeiro, 14 óbitos suspeitos da doença foram registrados, provenientes dos municípios de Junqueiro, Maceió, Murici, Piranhas, Santana do Ipanema, São Miguel dos Campos e Satuba. Desses, oito se encontram sob investigação, cinco foram descartados e um confirmado.

A Superintendência de Vigilância da Saúde e Diretoria de Vigilância Epidemiológica alertam para o aumento do número de casos graves. Ao todo, foram notificados 8.536 casos, 4.420 confirmados, 2.480 sob investigação e 1.636 descartados.

De 01 de janeiro até o dia 21 de julho, o Laboratório Central do Estado (LACEN) recebeu 1.246 amostras para exames específicos de dengue, provenientes de 60 municípios. Das amostras analisadas, 485 (38,92%) foram positivas, confirmando a transmissão da doença em 43 municípios.

Controle

Pela análise da Vigilância Epidemiológica de Alagoas, para o controle do mosquito é necessário que os gestores adotem medidas nos ambientes públicos, como limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias, bem como recolhimento regular de lixo. Além disso, é importante o envolvimento da população na adoção diária de cuidados no acondicionamento do lixo, armazenamento de água e eliminação de recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito.