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Depois que o reeducando Paulo Moisés da Silva, 28 anos, denunciou que foi torturado por agentes da Reviver, empresa que administra o Novo Presídio do Agreste, por meio de uma Parceria Público Privada (PPP), a direção da empresa, demitiu 12 servidores que atuavam na entidade.
As demissões ocorreram logo após a vítima que é acusada de estuprar uma menina de apenas 4 anos em Palmeira dos Índios, tonar público por meio de denúncia a Vara de Execuções Penais, durante audiência ao promotor Cyro Blatter.
Em entrevista a um portal de notícias da capital, o presidente da Reviver, Odair Conceição, pontuou: “Logo que tomamos conhecimento sobre a denúncia, foi aberta uma sindicância para apurar os maus-tratos. As imagens do dia do acontecimento foram vistas e constatamos que houve uma movimentação na cela do detento. Então, a direção decidiu demitir todos os suspeitos. O caso continua sendo apurado. E se comprovar que houve tortura, todos poderão responder criminalmente”.
Suspeito de estupro
Paulo Moisés da Silva, 28 anos, foi preso no dia 26 de junho, sob a acusação de estuprar um criança de apenas 04 anos, na frente do seu irmão, em Palmeira dos Índios. E as agressões teriam sido motivadas pela acusação de violentar a criança.
A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), também instaurou procedimento para investigar o caso. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (09).