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andrezza tavares
Ausência de documentos,
contas não prestadas, pedido de intervenção do município, e bloqueio dos
recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), foram algumas das
situações encontradas e vivenciadas pela prefeita de Palestina, Eliane Silva
Lisboa, a Lane Cabudo (PT) em quase dois meses à frente do Executivo Municipal.
Situação ainda assusta a gestora.
“A herança deixada por um
governo irresponsável tem dificultado o nosso trabalho, inclusive há duas
semanas tivemos o FPM bloqueado por falta de informação do SIOPS [Sistema de
Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde]”, contou a prefeita à
reportagem da Tribuna Independente. “Graças a minha equipe que é muito
competente, conseguimos resolver mais este problema”, acrescentou.
Lane Cabudo relatou ainda,
que na primeira semana que assumiu a prefeitura do município, o Tribunal de
Contas do Estado (TCE), solicitou ao governo a intervenção de Palestina pela
ausência de prestação de contas, o que também já foi resolvido.
“A situação não é fácil.
Assumi uma prefeitura totalmente desorganizada, pois além da ausência de
prestação de contas, a grande maioria dos documentos não foi encontrado.
Além desses problemas, a
petista revelou que a falta de licitações, principalmente de medicamentos, tem
sido talvez sua principal dificuldade na administração pública. “Fico tentando
entender como eram adquiridos esses medicamentos e outros materiais, como de
construções, sem um processo legal”, salientou.
Quanto às contas bancárias do
município, a prefeita contou que tinha dinheiro sim, porém, não era o valor que
se propagava na cidade.