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A prática regular de exercícios, incluindo caminhadas, reduz drasticamente os riscos de um idoso frágil se tornar fisicamente incapaz, pelo menos de acordo com um dos estudos mais longos e abrangentes do tipo. Os resultados do Lifestyle Interventions and Independence for Elders, ou LIFE, publicados no The Journal of the American Medical Association (Jama), reforçam a necessidade de atividade física frequente em qualquer idade.
— Mostramos a relação direta do exercício na diminuição ou prevenção da incapacidade física na população idosa, extremamente vulnerável — afirma Marco Pahor, diretor do Instituto de Envelhecimento da Universidade da Flórida e principal autor do estudo.
Para a pesquisa, cientistas de oito universidades recrutaram 1.635 homens e mulheres sedentários e fracos, com idades entre 70 e 89 anos, que ficaram abaixo dos nove pontos em uma escala de funcionalidade física. Quase metade cravou oito ou menos, mas todos conseguiram caminhar 400 metros sozinhos, ponto limite que define a pessoa como fisicamente incapaz para os estudiosos.
Depois, os participantes foram designados para um grupo de exercícios ou para um educacional. Os que pertenciam ao segundo visitavam o centro de pesquisas uma vez por mês para aulas sobre nutrição e cuidados com a saúde no envelhecimento.
Os do primeiro receberam informações semelhantes, mas também começaram um programa de caminhadas e treinamento leve de levantamento de pesos, tendo de ir ao centro de pesquisas duas vezes por semana para caminhadas em grupo monitoradas, cada vez mais longas.
Também teriam de completar de três a quatro sessões em casa, totalizando 150 minutos de exercício e três sessões com pesos de 10 minutos cada por semana.