29/09/2025 13:53:57

Política
15/06/2014 09:26:39

Partidos e Coligações apresentam seus candidatos a Presidência da República

Partidos e Coligações apresentam seus candidatos a Presidência da República
Ilustraçao

g1 //

 

O PSDB confirmou, em convenção nacional do partido realizada neste sábado (14), o nome do senador Aécio Neves (MG) para concorrer  à Presidência da República nas eleições de outubro.

Os tucanos realizaram a convenção partidária em São Paulo. Apesar de confirmar o nome de Aécio, o partido ainda não definiu quem será o candidato a vice, o que deve ocorrer até o fim deste mês.

A legenda afirma que mais de cinco mil pessoas de todo o país participam do evento, que teve a presença de tucanos como o senador Aloysio Nunes (SP), o  ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-governador José Serra e os governadores Geraldo Alckmin (SP), Marconi Perillo (GO), Teotonio Vilela (AL) e Beto Richa (PR). A candidatura também recebeu apoio de líderes do DEM e do Solidariedade.

Aécio foi chamado para discursar no palanque ao som do hino nacional. No início de sua fala de 30 minutos, ele lembrou do avô, Tancredo Neves, eleito presidente da República pelo colégio de líderes em 1984, mas que morreu antes de assumir.

Aécio também elogiou ações do PSDB durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

"Transformamos a realidade brasileira de forma permanente com o Plano Real. O Real recuperou a confiança do Brasil em si próprio [...] Criamos os primeiros programas de transferência de renda e benefícios sociais, aquilo que se tornou depois o Bolsa Família", afirmou o agora candidato.

Ao criticar o governo do PT,  Aécio argumentou que petistas tinham se colocado contra o Plano Real e contra a Lei de Responsabilidade Fiscal na época em que esses dois projetos foram aprovados.

"Nossos adversários mantiveram a coerência. Quem foi contra o Plano Real é quem hoje não controla a inflação. Quem foi contra a Lei de Responsabilidade Fiscal é quem hoje assina essa contabildade maldita", criticou Aécio.

"Nós estamos aqui para dizer um basta definitivo àqueles que se apropriaram do estado nacional e iniciarmos no Brasil um novo e generoso ciclo onde haja educação de qualidade, saúde digna e segurança na porta das famílias brasileiras", disse.

"Eu percebo que há, não apenas mais uma brisa, mas uma ventania por mudanças, um tsunami que vai varrer do governo federal aqueles que lá não têm se mostrado dignos e capazes de atender às demandas da população brasileira", afirmou.

FHC critica governo
O ex-presidente Fernando Henrique, em seu discurso na convenção, também fez críticas ao governo Dilma Rousseff e disse que "as vozes das ruas querem mudança".

"Elas [as vozes das ruas] cansaram de impunidade, de enganação, de mentira, de distanciamento do governo com o povo. O governo atual ficou distante , acusando quem não devia. Não dá mais, ninguém aguenta mais isso", afirmou o ex-presidente.

"Posso dizer, do alto dos meus 83 anos, que o Brasil precisa de um líder jovem", concluiu FHC.

Serra participa de ato
O ex-governador José Serra, que foi o candidato do PSDB na última eleição presidencial, também fez discurso para apoiar o colega de partido. "Esse espírito de mudança, Aécio, que agora converge para a sua candidatura, é o desdobramento de uma longa jornada no Brasil".

Antes de Aécio ser escolhido pré-candidato, no início do ano, o nome de Serra era um dos cotados para concorrer pelo PSDB ao Palácio do Planalto. Ao final da convenção, Serra afirmou, como já vem fazendo nas últimas semanas, que não será vice na chapa de Aécio e que deve se candidatar para uma vaga no Senado ou na Câmara Federal.

Aliados
Entre os representantes de partidos aliados, foram à convenção o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SDD-SP) e o senador José Agripino Maia (DEM-RN), um dos cotados para ser vice. Outros nomes já mencionados para o cargo estão FHC, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e a ministra aposentada do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie.

O deputado e líder sindicalista, Paulo Pereira da Silva, discursou na convenção reafirmou o apoio do Solidariedade à candidatura tucana e fez críticas ao governo Dilma.

"Nosso partido já declarou que apóia a candidatura [de Aécio]. Quero dizer que nós vamos enfrenta um governo que destrói a inflação nacional, que não cumpriu nenhuma das causas trabalhistas", afirmou.

FHC critica governo
O ex-presidente Fernando Henrique, em seu discurso na convenção, também fez críticas ao governo Dilma Rousseff e disse que "as vozes das ruas querem mudança".

"Elas [as vozes das ruas] cansaram de impunidade, de enganação, de mentira, de distanciamento do governo com o povo. O governo atual ficou distante , acusando quem não devia. Não dá mais, ninguém aguenta mais isso", afirmou o ex-presidente.

"Posso dizer, do alto dos meus 83 anos, que o Brasil precisa de um líder jovem", concluiu FHC.

Serra participa de ato
O ex-governador José Serra, que foi o candidato do PSDB na última eleição presidencial, também fez discurso para apoiar o colega de partido. "Esse espírito de mudança, Aécio, que agora converge para a sua candidatura, é o desdobramento de uma longa jornada no Brasil".

Antes de Aécio ser escolhido pré-candidato, no início do ano, o nome de Serra era um dos cotados para concorrer pelo PSDB ao Palácio do Planalto. Ao final da convenção, Serra afirmou, como já vem fazendo nas últimas semanas, que não será vice na chapa de Aécio e que deve se candidatar para uma vaga no Senado ou na Câmara Federal.

PSC oficializa candidatura do Pastor Everaldo à Presidência da República

O Partido Social Cristão (PSC) tornou oficial neste sábado (14), na Assembleia Legislativa de São Paulo, a candidatura do Pastor Everaldo à Presidência da República, durante a convenção nacional e estadual do partido.

O PSC também confirmou o apoio à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB) para o governo de São Paulo. No entanto, o partido ainda não definiu quem será o vice na chapa com Everaldo. Pelo calendário eleitoral, a definição deve ser feita até o dia 30 de junho.

Além de candidato à presidência, o partido homologou as candidaturas de 60 candidatos a deputado federal e 100 a deputado estadual.

O anúncio da candidatura do Pastor Everaldo foi acompanhado por dezenas de militantes do partido, que celebraram com bandeiras e camisetas durante toda a convenção. Na última pesquisa Datafolha sobre a corrida eleitoral para o Palácio do Planalto, divulgada no dia 6 de junho, Pastor Everaldo aparecia em quarto lugar, com 4% das intenções voto.

“A nossa candidatura é a uma única que representa a verdadeira mudança no Brasil. Quero ser presidente com um governo sincero, honesto e próximo do cidadão. Prometo à nação brasileira, não vou decepcionar vocês”, disse Everaldo, em seu discurso na convenção.

“O governo atual é ausente, omisso e incompetente. Nenhum brasileiro aguenta mais. O Brasil de hoje está doente e precisa de uma ajuda imediata. Brasil feliz é quando ganhar Copa da educação, da saúde e da segurança pública”, afirmou.

Durante seu discurso, Everaldo apresentou o pai, irmãos, filhos e netos que acompanharam a convenção. Também participaram representantes do partido como os deputados Ratinho Jr., André Moura, líder do PSC na Câmara Federal, os senadores Marcondes Gadelha, Eduardo Amorim, do Sergipe, entre outros.

Após o encerramento do evento, o candidato recebeu a imprensa para uma entrevista coletiva. Ele evitou abordar temas polêmicos, mas disse que é a favor à vida desde a sua concepção, se referindo ao aborto, e que defende o casamento "como está na Constituição".

Everaldo disse ser pastor por "vocação", não por profissão, e afirmou ainda que não considera ser representante exclusivo dos eleitores evangélicos. "Como profissão sou corretor de seguros e atuário. Hoje confirmou-se a candidatura do Everaldo Pereira, candidato do PSC, candidato para todos os brasileiros e todos os cidadãos. Na hora da urna, não tem diferença, todos somos iguais.” Segundo ele, a maioria da bancada do PSC não é evangélica, e sim, católica.

Partido Verde confirma Eduardo Jorge na disputa ao Planalto

 

O Partido Verde (PV) confirmou neste sábado (14), em Brasília, a candidatura à Presidência da República de Eduardo Jorge para as eleições deste ano. A candidata a  vice na chapa vai ser Célia Sacramento, que é a atual vice-prefeita de Salvador.

O presidenciável Eduardo Jorge já foi quatro vezes deputado federal, uma vez estadual e duas vezes secretário municipal de Saúde de São Paulo.

Ele também é um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, do qual se desfiliou em 2003.

“Ao contrário das outras grandes três candidaturas, o PV tem uma coisa só, que é a força das ideias. (...) O que o partido pode contribuir com o Brasil é com ideias, é um partido de vanguarda. E a gente espera que a população possa dialogar com a gente”, afirmou o candidato.

Em março, o PV lançou as diretrizes para elaboração do programa de governo do partido para a disputa presidencial de 2014. As principais propostas são relacionadas a dez temas: desenvolvimento sustentável, reforma política, fortalecimento da administração das políticas públicas nos municípios, economia verde, energia, previdência segura, saúde e educação, cultura de paz, desigualdade e internacionalismo.

 

Marina
A ex-senadora e atual pré-candidata à vice-presidência em chapa com o PSB, Marina Silva, se desligou do Partido Verde em 2011, em meio a uma disputa interna com a cúpula da legenda. Ela fundou o partido Rede Sustentabilidade, que não pôde participar das eleições de 2014 porque não conseguiu o registro a tempo no Tribunal Superior Eleitoral. Ela então se filiou ao PSB para concorrer ao lado do ex-governador Eduardo Campos. Na eleição presidencial passada, em 2010, Marina recebeu quase 20 milhões de votos e ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições presidenciais.

Eduardo Jorge afirmou que o cenário eleitoral para o PV em 2014 em comparação com 201o é diferente. "A candidatura da Marina era outra história, não sobrava quase opção, quem não gostava de um ou de outro veio quase tudo pra gente. Teve voto ambientalista, também religioso. Esta eleição de 2014 o espectro é muito mais aberto. As candidaturas estão muito mais diversificadas".

O PV tem hoje nove deputados federais eleitos nesta legislatura de 2010/2014. O objetivo é levar à Câmara dos Deputados 16 parlamentares para os próximos quatro anos, segundo a cúpula da legenda. Não há ainda uma estimativa de quantos deputados estaduais e distritais irão se candidatar às eleições deste ano.  O tempo de propaganda partidária gratuita em televisão e rádio estimado pela Secretaria de Comunicação do Partido Verde deve ser de aproximadamente 56 segundos.

Vaias à Dilma na Copa
Na convenção do PV neste sábado (14) o candidato Eduardo Jorge também condenou a atitude da presidente Dilma Rousseff na última quinta-feira (12), na abertura da Copa do Mundo no Brasil.

“Eu acho que a nossa presidenta errou muito em ter se escondido e ter tido medo de levar uma vaia. Ela nunca poderia ter uma atitude daquela, mudinha lá em cima", declarou.

Eduardo Jorge também se mostrou indignado com o fato de a presidente Dilma ser hostilizada pela torcida, no Estádio Itaquerão, em São Paulo. "Aquele comportamento da torcida, aquilo não é comportamento de gente civilizada. Vaiar é coisa normal, qualquer político sabe disso, mas daquela forma, aquele comportamento é bárbaro. E eu quero aqui registrar o meu repúdio àquele tipo de comportamento”, afirmou.

PSTU confirma candidatura de Zé Maria à presidência

 

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) confirmou, em convenção na manhã deste sábado (14), em São Paulo, a candidatura do metalúrgico e dirigente sindical Zé Maria à presidência nas eleições de outubro deste ano. Será a quarta vez que o sindicalista disputa para presidente. As candidaturas anteriores ocorreram em 1998, em 2002 e 2010. Cláudia Durans, professora e militante de movimentos sociais pró-educação, completa a chapa como candidata à vice-presidente.

O lançamento da chapa ocorreu na sede do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), na Ponte Pequena, na Zona Norte da capital. A chapa foi aprovada praticamente por unanimidade por centenas de militantes que participam da convenção do partido neste final de semana, em São Paulo.

Segundo o pré-candidato a presidente da República, mais importante do que os nomes propostos é o projeto em si do partido para o país. “O PSTU, quando apresenta uma candidatura no processo eleitoral, ele apresenta um projeto. Portanto, as pessoas que vão fazer a defesa deste projeto é algo que para nós não é o central. A escolha do meu nome e da companheira Cláudia foi uma escolha quase que natural no partido, na medida que eu venho desempenhando essa tarefa de representação política do partido há tempos”, afirmou.

Para Zé Maria, a chapa é bastante representativa do trabalhador brasileiro. “Sou operário metalúrgico e a Cláudia é uma mulher batalhadora, negra. E nós achamos que uma chapa composta por um operário e uma mulher negra é uma expressão fiel do que é a classe trabalhadora”, declarou.

As demandas das manifestações que tiveram início em junho de 2013 serão a principal bandeira defendida pelo PSTU nas próximas eleições, de acordo com Zé Maria. “É a luta por saúde, educação, transporte coletivo, moradia, reforma agrária, aposentadoria. É um projeto que parte da defesa das demandas concretas dos trabalhadores, como serviços públicos de qualidade, salário, direitos e aponta as mudanças que o país precisa para que o atendimento destas necessidades possam ser possíveis. Neste sentido, é uma transformação socialista do país”, disse.

Para atender estas demandas, no entanto, é necessário mudar a estrutura econômica e social do país, defende o candidato do PSTU. “Sem estas mudanças, nunca haverá condições para atender a essas necessidades básicas dos cidadãos deste país. Então o programa que queremos apresentar para o país é um programa que defende a necessidade de ruptura com os interesses dos banqueiros, das empreiteiras, das empresas, quem são quem governa.”

Durante a campanha eleitoral, Zé Maria prevê que a candidatura dele terá em torno de “míseros 30, 40 segundos” de tempo na propaganda eleitoral na televisão, o que se configura em uma “disputa completamente desigual” com as demais candidaturas “que irão gastar milhões”. “Mas vamos aproveitar o espaço que teremos justamente para levar a expressão destas lutas para o processo eleitoral”, ressaltou Zé Maria.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Altino dos Prazeres Júnior, que é filiado ao PSTU, foi bastante aplaudido ao ter o seu nome anunciado para participar da mesa que iria debater o tema "O Brasil que temos e o que queremos". O término da convenção está previsto para o início da tarde deste domingo (15), após a realização da plenária final.