notíciasuol
//
Quem nunca teve uma forte dor de cabeça na vida? O problema é tão comum que é muito difícil encontrar alguém que diga que isso nunca aconteceu. Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% das pessoas sofrem ou sofreram de dor cabeça em todo o mundo. No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe) apontam que mais de 138 milhões de brasileiros são acometidos pelo incômodo. Para alertar sobre este mal, foi criado o Dia Nacional de Combate à Cefaleia, celebrado todo dia 19 de maio.
Apesar de ser um problema
comum, as dores de cabeça não são iguais. Existem mais de 150 tipos de
cefaleias (o termo médico para dor de cabeça) de acordo com a Classificação
Internacional das Cefaleias. Elas são divididas em primárias (quando ocorrem
isoladamente, sem ligação com outras doenças) e secundárias (quando fazem parte
de uma doença em desenvolvimento, como infecções ou traumatismos).
"A diferença entre as cefaleias está na manifestação clínica, no contexto
e, principalmente, na causa. Algumas são agudas, outras crônicas (recorrentes),
algumas são uma doença em si (por exemplo, a enxaqueca), outras são um sintoma
de outra doença (por exemplo, sinusite aguda), e por aí vai", diz o
neurologista Leandro Teles, membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).
"Trata-se de um sintoma muito comum e infelizmente ainda muito
negligenciado por médicos e pela população em geral", admite.