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michelle farias
Após quase 30 dias, a Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) que visa apurar o contrato firmado entre o governo e a empresa baiana Reviver, que administra a unidade prisional do Agreste, inaugurada em Girau do Ponciano em novembro de 2013, foi aprovada na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), durante sessão ordinária desta quarta-feira (4).
De acordo com a assessoria de comunicação da ALE, a instauração da CPI deve ser publicada no Diário Oficial de quinta-feira (5). Após isso, os partidos têm um prazo de 15 para indicar cinco nomes que vão investigar os contratos, além de dois nomes para suplente, e mais 15 dias para a escolha da comissão.
O pedido de instalação da CPI foi feito pelo petista Ronaldo Medeiros e além dele, assinam o documento os deputados Marcos Madeira (PT), Thaise Guedes (PSC), Isnaldo Bulhões (PDT), Jeferson Morais (DEM), Flávia Cavalcante (PMDB), Judson Cabral (PT), Olavo Calheiros (PMDB) e João Henrique Caldas (SDD).
"Depois de muita luta consegui que a CPI fosse instaurada. Agora poderemos saber como foram feitos os contratos firmados entre o estado e a empresa reviver, que administra o Presídio do Agreste. Já temos muita coisa, agora é começar de fato a investigar", afirma Ronaldo Medeiros.
Após a nomeação dos deputados que farão parte da comissão de investigação, os parlamentares têm um prazo de até 120 dias para apresentar os resultados.
Após assinar o documento para instaurarar a CPI, o deputado Dudu Holanda (PSD) voltou atrás e retirou o nome do documento. Com a saída dele, os deputados contaram com a assinatura de João Henrique Caldas (Solidariedade).