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michlelle farias
A Policia Civil de Alagoas prendeu um dos suspeitos de invadir e roubar a casa da vereadora por Maceió Heloísa Helena (PSOL), no último dia 13 de abril. A informação foi repassada à imprensa, na tarde desta sexta-feira (16), pelo delegado Fabrício Nascimento, designado para investigar o caso, além do secretário adjunto de Defesa Social, Maurício Lessa e o diretor da Polícia Civil, Carlos Reis.
Fernando Lino Damião, 22, foi detido na quinta-feira (15), no bairro da Santa Amélia, em Maceió. De acordo com a polícia, está descartada a hipótese de envolvimento político no roubo. "Foi um crime de roubo como qualquer outro. Até agora, descartamos qualquer envolvimento de cunho político", afirma Reis.
O delegado Fabrício Nascimento deu detalhes da investigação e disse que a polícia ainda procura outros três suspeitos. "Recebemos uma denúncia anônima de que os objetos do roubo estavam em uma casa, mas só encontramos uma arma. Depois disso, conseguimos localizar o celular do filho da vereadora, que foi comprado por um garçom. A partir daí, a polícia conseguiu identificar um dos supeitos.", relatou Nascimento.
Ainda segundo o delegado, o suspeito faz parte de um grupo que realiza assaltos na região. "São dois grupos criminosos que costumam atuar na região, e o Damião faz parte de um desses grupos", completa o delegado ao informar que o garçom que comprou o celular, identificado como Fabricio, será indiciado por compra de mercadoria roubada.
Relembre o caso
Quatro homens armados assaltaram, na manhã de domingo, a casa da vereadora Heloísa Helena, no bairro da Santa Amélia, em Maceió. Durante a ação, um dos criminosos deu uma coronhada na cabeça do filho da vereadora, segundo informações postadas por ela nas redes sociais Facebook e Twitter.
À época, a vereadora contou à reportagem do G1 os momentos de terror que passou na companhia do filho. "Eles foram para cima de mim com uma tesoura e meu filho me protegeu. Ele ficou machucado e teve que levar pontos em um pronto-socorro. Os assaltantes só levaram um celular e uma carteira, nada mais", afirma.