No Carminha, montador de móveis é assassinado com tiro no peito

tribun ahoje //

bruno Martins

Na noite chuvosa desta quinta-feira (15), mais um homicídio foi registrado. Desta vez, o crime ocorreu no conjunto Carminha, no bairro do Benedito Bentes, parte alta de Maceió. É quase uma “moda” nas ocorrências de assassinatos atuais e nesse caso não foi diferente: O silêncio de parentes, vizinhos e possíveis testemunhas que têm medo de sofrer problemas com os bandidos.

Daniel Melo da Rocha, de 22 anos, foi mais uma vítima desse tipo de crime, que já tem se tornado corriqueiro na vida da capital mais violenta do país. Montador de móveis, ele morava nas imediações, na quadra M1, número 13, do lugar onde veio a ser morto com um tiro no tórax que provavelmente foi fatal, dada a proximidade com o coração.

A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar recebeu a informação de uma ocorrência de vítima de arma de fogo e acionou o Serviço de Atendimento Médico de Urgência, que apenas constatou a morte do jovem por volta das 22h.

A mãe do rapaz negou que Daniel tivesse qualquer tipo de problema que fosse do conhecimento dela. Nenhum envolvimento com drogas, nem possíveis desavenças. A comunidade também não adicionou nada ao inquérito inicial feito pelo 5º BPM. Contudo, mesmo com a chuva, a quantidade de moradores na cena do crime não parava de aumentar com o passar do tempo.

O que se sabe é o tiro que acertou o jovem no peito e que, a arma utilizada no crime pode ser um revólver, já que nenhuma cápsula de pistola foi encontrada no local. Com a grande quantidade de chuva durante a noite, o corpo do jovem ficou estendido no meio da rua próximo a uma praça com muita água escorrendo por baixo dele.

Foi informado ainda ao Tribuna Hoje que ele era solteiro e morava com a mãe. Ela se encontrava prostrada ao lado do corpo sem vida do filho, apenas balançando a cabeça em sinal similar a um “sim” sem chorar. O corpo dele ficou descoberto até a chegada dos órgãos competentes.

A perícia do Instituto de Criminalística foi acionada, porém não havia chegado até a saída da nossa equipe de reportagem. O Instituto Médico Legal também foi chamada e o crime deve ser investigado pela Delegacia de Homicídios e pela Força Nacional de Polícia Judiciária.