SIGA NOSSO:
Dólar:
...
...
Euro:
...
...
Bitcoin:
...
...
gazetaweb //
Morreu, na manhã desta quinta-feira (15), vítima de complicações decorrentes de um tumor no fígado, o juiz da 4ª Vara Criminal, Hélder Costa Loureiro. Ele ficou conhecido por condenar integrantes da chamada gangue fardada, no final da década de 1990.
O magistrado estava internado em um hospital de Recife-PE, onde foi a óbito, e deixa esposa, quatro filhos e um neto. O velório e o sepultamento acontecem em Maceió, em local e horário ainda não informados pela família.
"Helder sempre foi um magistrado valoroso, destemido e muito sóbrio. Enfrentou muitas dificuldades por causa de sua atuação profissional, mas sempre honrou o cargo", afirmou o desembargador José Carlos Malta Marques, presidente do TJ.
O chefe do Poder Judiciário lembrou da "destacada atuação" do magistrado na condução do processo envolvendo policiais militares integrantes de grupo conhecido como "Gangue Fardada".
Para o juiz auxiliar da Presidência, Maurílio Ferraz, a atuação de Helder Loureiro honrou o Judiciário alagoano quando de sua atuação no processo envolvendo militares acusados de diversos crimes.
"Ele foi um dos condutores daquele processo. Em razão do destacado trabalho, Helder enfrentou inúmeras limitações de ordem pessoal. Mesmo assim, manteve-se firme no combate à criminalidade", pontuou.
Gangue fardada
O juiz Hélder Loureiro ganhou notoriedade no estado após proferir sentenças condenando integrantes da chamada gangue fardada. Na primeira decisão do magistrado, em 1999, quatro pessoas foram condenadas, entre elas o ex-tenente-coronel Manoel Cavalcante.
O grupo foi acusado de crimes como roubo, receptação, desmanche de veículos, pistolagem, assalto a bancos e extorsão.
O magistrado contava com segurança pessoal 24 horas desde que condenou os integrantes da quadrilha formada por membros da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL).
