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Uma nova unidade prisional é a única solução para o problema da superlotação nos presídios em Alagoas. Essa foi à solução apontada pelo juiz da 16ª Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, durante uma entrevista que concedeu a uma rádio local nesta segunda-feira (12).
Apesar da informação não ser novidade, o magistrado ainda comentou que o Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano (AL), já nasceu superlotado, diante do grande número de presos excedentes que ocupam o sistema prisional.
Ele também comentou que um novo presídio já está em fase de licitação, mas o processo esbarrou em barreiras que estão sendo estudadas para que o documento continue em tramitação. “O presídio de Girau está com sua capacidade máxima, não tem como entrar mais preso. O estado já paga uma empresa privada pela ocupação máxima", disse.
Esse pagamento falado pelo juiz está sendo alvo de críticas dos deputados estaduais. Segundo eles, milhões estão sendo gastos coma a empresa terceirizada. E, para investigar o contrato firmado, foi solicitado durante sessão na Assembleia Legislativa de Alagoas (Ale) uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Em março, o Ministério Público Estadual já havia informado que iria investigar os gastos com a manutenção dos detentos na unidade prisional. De acordo com Braga Neto, a situação dos presídios é desumana e não favorece a ressocialização.