A reunião plenária da Câmara de Vereadores de União dos Palmares deste segunda feira dia 28 de abril que tinha como pauta principal a votação do remanejamento da verba do orçamento aprovado pelos próprios legisladores por unanimidade e que viabilizaria o pagamento das contas municipais referente ao mês de abril se tornou uma frustração para a comunidade pois o assunto sequer entrou na pauta dos trabalhos e o público que nas ultimas sessões lotavam o plenário o que incentivava os vereadores a discursos inflamados ficou resumido a 16 pessoas – algumas das quais diante dos pronunciamento cansativos – se retiraram antes do encerramento dos trabalhos.
Na prática, sem o assunto remanejamento, o que se viu e ouviu foi a ação de um grupo de pessoas que ainda não aceitaram a derrota do seu candidato na eleição passada vaiando inescrupulosamente os edis de sustentação da atual administração – inclusive um deficiente – e uma sequencia de lamentações por demissões de pessoas indicadas pelos opositores que foram contratados temporariamente pelo prefeito Dr. Carlos Alberto Baia.
De assunto relevante apenas o requerimento de um edil oposicionista que é bacharel em Direito solicitando que fosse enviado a Justiça um pedido de afastamento de quatro vereadores integrantes da CEI para então os demais atingir a maioria e afastar o prefeito por ‘supostas irregularidades’ – as quais não foram ainda constatadas.
Enquanto os vereadores que são pagos pelo povo para criar leis que beneficiem o próprio povo e fiscalizar a aplicação de verbas do município estão envolvidos pela questão meramente política – cujo objetivo é afastar o prefeito do município eleito com quase 17 mil votos em eleição sem contestações, os servidores efetivos e contratados, fornecedores e instituições beneméritas que sobrevivem com o repasse federal feito através da municipalidade vivem o drama de ficar sem o salário do mês de abril e da prestação de serviços a comunidade carente ser inviabilizada.
O aspecto real da sessão legislativa deste dia 28 de abril foi a solicitação da presença do prefeito na Câmara para explicar como seria e para que serviria o remanejamento do orçamento votado e aprovado pelos próprios vereadores que determinou um repasse de apenas 5% do seu total para cada mês, e como abril se findou e o dinheiro dos repasses estão disponíveis dependendo apenas da liberação, subentende-se que exista no impasse o desejo de algo mais além do que a Lei estabelece assim como a negociação de cargos de demitidos ou aumento do repasse do próprio Poder Legislativo – cujo duodécimo nada deve sofrer com o impasse –
redação //
informações blog professor nivaldo marinho