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O
pedido de soltura do padeiro Genílson Alves da Silva, 40, um dos suspeitos
de estuprar e matar a menina Tamires Érica Caroline da Silva,
de 7 anos, foi negado pela Justiça. A informação foi confirmada pela 55ª
Promotoria de Justiça da Capital, na manhã desta sexta-feira (11), por meio da
assessoria de imprensa. A prisão de Silva e de outro suspeito, Erinaldo da
Silva Farias, 42, aconteceu no domingo (6), no bairro do Benedito Bentes, em
Maceió.
Segundo o Ministério Público, a promotora Marluce Falcão entendeu que seria
precipitada a soltura do padeiro porque ele entrou em contradição várias vezes
durante os depoimentos. Marluce também levou em consideração as oitivas de
testemunhas, de familiares da vítima e também do réu confesso. Argumentação
aceita pelo juiz Jamil Holanda, que manteve a prisão dos suspeitos.
No início da semana, a polícia havia solicitado a soltura de Silva à Justiça
por ainda não ter provas que o incriminassem. "Preparei uma peça
solicitando que ele fosse liberado da prisão preventiva. No entanto, as
investigações ainda continuam. Não posso entrar em mais detalhes porque o
processo corre em segredo de Justiça”, informou o delegado Everton Barros,
responsável pela investigação do caso.
De acordo com o MP, a promotora também solicitou uma série de diligências à
polícia para que, após a realização delas, possam ser encontradas, ou não,
novas provas que consigam, de forma definitiva, inocentar ou incriminar os
acusados.
Relembre o caso
Policiais da guarnição motorizada do 5° Batalhão da Polícia Militar prenderam,
no último domingo (6), no conjunto Selma Bandeira, no complexo habitacional
Benedito Bentes, dois homens suspeitos de violentar e matar uma criança de 7
anos.
Na
ocasião, foram presos em flagrante e autuados por estupro de vulnerável e
homicídio qualificado o comerciante Genílson Alves da Silva, 40, que é
proprietário de uma padaria no bairro, e o vendedor de farinha Erinaldo da
Silva Farias, 42
Em entrevista ao G1, Farias
admitiu ter aliciado a criança com doces e biscoitos, mas nega que tenha
estuprado ou assassinado a vítima. Já Silva, nega qualquer envolvimento com a
menina ou com o outro suspeito.