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Todos os consumidores brasileiros vão pagar de forma igual o empréstimo
de R$ 8 bilhões às distribuidoras de energia por meio de reajustes adicionais
na conta de luz de 2015. Para o cliente final, o aumento ficará entre 8% e 9%,
segundo a Agência Estado.
O governo vai criar um encargo na tarifa para bancar a operação, o que
evita uma elevação na conta deste ano. A estratégia foi montada para impedir
que o gasto maior com energia gerada pelas usinas térmicas, acionadas durante a
estiagem, contamine a tarifa neste ano e reduza o desconto médio de 20%
concedido em 2012.
Na prática, além do aumento autorizado anualmente para cada
distribuidora, que depende da qualidade do atendimento e dos gastos das
empresas com energia, todo consumidor do país terá um aumento adicional padrão.
Nesta quinta-feira a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs normas
para regulamentar o empréstimo, que será intermediado pela Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Para dar segurança à operação, o empréstimo será pago por meio de um
encargo específico, que será incluído na tarifa no ano que vem. Mas,
diferentemente dos encargos tradicionais, que passam por um fundo setorial
administrado pela Eletrobras, o dinheiro recolhido será repassado diretamente
para a conta criada para a operação e repassado aos bancos.
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse que a situação das
distribuidoras era crítica e se tornou urgente a busca de uma solução. Relator
da proposta, o diretor da Aneel André Pepitone informou que a CCEE vai
selecionar um banco para ser o gestor dessa conta, por meio de um processo
seletivo. A proposta ficará em audiência pública por 10 dias, mas não deve
sofrer alterações.
Pouca chuva
Níveis
de água de reservatórios de hidrelétricas no país vêm baixando, numa época em
que deveriam aumentar
Região Sudeste/Centro-Oeste
Jan/2014: 40,28%
Fev: 34,61%
Mar: 36,26%
Abr*: 36,36%
Região Sul
Jan/2014:
57,56%
Fev: 37,30%
Mar: 46,07%
Abr*: 45,27%