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ricardo mota
O procurador de Justiça Eduardo Tavares vai formalizar ainda hoje o seu
pedido de exoneração do cargo de secretário de Defesa Social.
Cumprindo os prazos da Lei Eleitoral, Tavares se desincompatibiliza para
ser candidato em outubro.
Provavelmente ao governo do Estado, apesar de que Vilela ainda não deve
anunciá-lo de imediato para esta disputa.
Há questões internas a resolver.
Dentro do PSDB, Marco Firman apostou para valer que poderia ser o
candidato a governador pelo PSDB. Investiu em estrutura de campanha, contratou
assessoria e vinha viajando por todo o estado para se tornar conhecido.
Hoje, Fireman é “um poço até aqui de mágoas” com Vilela, que fez uma
opção pelo “novo”, a novidade que pode dar algum fôlego ao tucanato local e
nacional.
É o entendimento palaciano.
O lançamento de um nome do PSDB para o Palácio República dos Palmares é
também decorrente da pressão da direção nacional do partido.
E os
outros?
No intrincado raciocínio político de Vilela, o governo pode ter “vários
candidatos” a sucedê-lo: Biu de Lira, Alexandre Toledo, além do próprio
Tavares. No possível segundo turno, haveria a união de todos, o que não parece
uma tarefa fácil.
O vice-governador José Thomaz Nonô pode ser o candidato a senador da
coligação palaciana, mas também isso não está definido.
Por enquanto, só a saída de Eduardo Tavares do governo, hoje, é dada
como certa (levando-se em conta que em política também não há verdade
absoluta).
Pelo sim, pelo não, Vilela vai continuar cozinhando o galo por mais
algum tempo. Ainda que tenha feito, agora, a sua aposta política mais ousada.